TELECOMUNICAÇÕES

Falco diz que BrOi permitirá jogo de iguais no Brasil

Presidente da Oi provoca concorrentes e afirma que, em escala global, compra da Brasil Telecom cria empresa menor que grupos "mexicano" e ibérico.

Por FABIANA MONTE, DO COMPUTERWORLD

29 de outubro de 2008 - 15h22

RECURSOS:


O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, participou de painel nesta quarta-feira (29/10) na Futurecom provocando seus concorrentes Roberto Lima, presidente da Vivo, e João Cox, presidente da Claro.

Falco disse que a concretização do negócio entre Oi e Brasil Telecom criará no mercado econômico um grupo que permitirá um "jogo de iguais" no Brasil. Para defender sua tese, o presidente da Oi mostrou um gráfico que apresentava a soma de receitas líquidas de diversas empresas que compõem o que Falco classificou de "grupo ibérico", referindo-se à Vivo, "grupo mexicano", a Claro, e "grupo brasileiro", a BrOi.

"A BrOi é menor que os mexicanos e espanhóis", ressaltou, referindo-se ao tamanho global das empresas.

Falco afirmou que a indústria de telecomunicações é inovadora, mas se apóia em mitos, entre eles que o subsídio de aparelhos é a mola propulsora para o crescimento do mercado de telefones pré-pagos.

"Subsídio no Brasil é coisa para rico", disse o presidente da Oi, indicando que 77% do total de subsídios são direcionados para clientes pós-pagos e que a operadora deixou de subsidiar celulares em julho de 2007.

O executivo também provocou seus concorrentes quando falou sobre desbloqueio, afirmando que "desbloqueio no Brasil é um negócio" e que até o momento a Oi desbloqueou 200 mil aparelhos.

Falco acrescentou que a dinâmica do mercado móvel em São Paulo vai mudar com a entrada da Oi no Estado e voltou a estimar um público-alvo potencial de 4,5 milhões de pessoas na região.

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