A Palm ainda pulsa, garante desenvolvedor
Segunda-feira, 15 de dezembro de 2008 - 17h38
Handcase |
Com portfólio de mais de 320 aplicativos, Handcase aposta na Palm |
SÃO PAULO – O iPhone pode ser o queridinho do momento entre os desenvolvedores, mas não é unanimidade. Para a empresa brasileira Handcase, o mercado de aplicativos para Palm vai muito bem, obrigado.
A empresa tem um portfólio de mais de 320 aplicativos para Palm, entre programas pagos e freeware. Apesar de todo o alvoroço em torno do telefone da Apple, a Handcase não aposta suas fichas no iPhone. “Começamos a desenvolver para Symbian e estamos de olho no Android”, conta o diretor da empresa, Ricardo Garay. Para ele, o iPhone é uma onda passageira.
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Mesmo tendo voltado os olhos a outros potencias mercados, Garay assegura que o desenvolvimento para Palm ainda tem muito fôlego. “O Palm Centro foi uma grande sacada e tem um novo sistema operacional chegando em breve”, ressalta o desenvolvedor. “A Palm tem muitos usuários cativos”, justifica.
A maior parte das vendas de aplicativos da Handcase se concentra no mercado externo, em países como Estados Unidos, México e Alemanha, segundo Garay. Alguns segmentos são especialmente fortes, como o médico, para o qual a Handcase já criou 16 aplicativos. O custo médio da licença varia entre R$ 25 e R$ 30 – patamar bem acima das atuais aplicações para iPhone, que em geral custam menos de UR$ 10.
Mas a Handcase também oferece aplicativos gratuitos. “Em média 10% do nosso portfólio é freeware”, conta o diretor. Segundo suas estimativas, os programas gratuitos da empresa já foram baixados mais de 1 milhão de vezes.
A companhia não revela qual é o seu volume de vendas, mas garante que a receita é suficiente para sustentar a operação com cinco anos de vida e 22 funcionários, todos em home office e espalhados por diferentes estados, incluindo São Paulo, Pernambuco e Santa Catarina.
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