Symbian terá smartphone de 100 euros
Reuters/Albert Gea |
BARCELONA – O mercado de smartphones irá continuar seu crescimento este ano enquanto as fabricantes revelam modelos novos e mais baratos e reduzem preços de telefones mais antigos - tornando-os mais atrativos ao mercado de grandes massas.Os primeiros smartphones da Symbian com preços não subsidiados de 100 euros ou (S$137) chegarão ao mercado este ano, disse à Reuters o chefe da plataforma de smartphones mais usada no mundo durante a Mobile World Congress.
"Este ano nós veremos poucos produtos chegando a este ponto", disse Lee Williams, chefe da Symbian Foundation.
O mais barato dos telefones Nokia Symbian custa entre 120-130 euros, sem subsídios da operadora.
Fabricantes de peças como a Qualcomm e a Infineon devem ter papel fundamental no barateamento de smatphones graças à escala de fabricação e a inovação tecnológica.
"As operadoras estão pedindo por smartphones mais baratos para reduzir sua carga de subsídio e alimentar o mercado de massa com aparelhos mais avançados", disse o analista Neil Mawston, da Strategy Analytics.
"Smartphones mais baratos irão aumentar as exportações dos fabricantes, mas eles simultanemanete irão baixar o preço médio e margens de lucro", disse ele.
Enquanto os preços de smartphones estão caindo rápido, os fabricantes lutam agressivamente por uma fatia maior da mais lucrativa parte do mercado de aparelhos móveis.
Fabricantes de hardware pretendem lançar smartphones cada vez mais baratos em 2010 para competir com novos rivais. As operadoras vêem nisso uma oportunidade para vender pacotes para a classe que mais cresce no mercado.
No início do mês, a Samsung revelou um plano para triplicar a exportação de smartphones em 2010 e promover sua nova plataforma bada. A Samsung disse que o bada iria expandir seu mercado alvo de smartphones significativamente em mercados emergentes.
"Symbian é bem posicionado para dominar o mercado recém criado de smartphones porque tem fortes laços com a Nokia e uma grande presença em mercados emergentes, como a China", disse Mawston.
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