XPERIA X10, um Android completaço

Smartphone da Sony Ericsson tem câmera de 8,1 MP e ótima tela de 4 polegadas


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É grande a lista de recursos que empolgam no primeiro smartphone com Android da Sony Ericsson, o XPERIA X10: tela de 4 polegadas com nitidez impressionante, câmera de 8,1 megapixels, processador de 1 GHz e interface caprichada para acesso rápido às redes sociais. O aparelho ainda resolve o problema de memória interna pequena, que aparece em vários concorrentes com o sistema operacional – ele tem 1 GB e mais um cartão microSD de 8 GB. Mas tinha que ter uma pisada na bola, certo? O modelo ainda vem com o Android 1.6, com atualização prevista apenas para o fim do ano. E aí, vale 1.599 reais?

Sim, o XPERIA é gigante como o iPhone e os demais aparelhos sensíveis ao toque da categoria. Mas dois fatores compensam o desconforto e o peso extra no bolso da calça: a ergonomia do hardware fininho e com tampa arredondada e a tela enorme, com brilho muito acima da média e resolução de 854 por 480 pixels. Ela merece elogios tanto quando está passando vídeos, como na hora de navegar pela web – nesse caso, as páginas e letras ficam bem acomodadas e oferecem boa leitura, mesmo sem muito zoom.

Os botões no corpo do smartphone são apenas os indispensáveis para o sistema funcionar: menu, voltar e home na parte da frente, além de volume e atalho para a câmera na lateral. No topo, fica o conector microUSB, protegido por uma tampa plástica, o botão de ligar e uma saída P2 para fones de ouvido. Para a maioria dos comandos, a tela é bastante sensível. Porém, de vez em quando, você acaba clicando em algum ícone quando, na verdade, quer apenas apoiar o dedo num local e deslizar pelo menu.

Multimídia e social



Quase todos os fabricantes querem dar um tapinha no Android para deixar o sistema com sua cara. No caso da Sony Ericsson para o XPERIA X10, a interface chama-se Timescape. O programa não chega a provocar uma revolução, mas serve como um bom complemento para quem curte ficar ligado nas redes sociais. Por meio desse aplicativo, é possível acompanhar e atualizar Twitter e Facebook (individualmente ou em ambos os serviços de uma só vez), ler e-mails, mensagens e também guardar um histórico dos arquivos abertos recentemente no próprio smartphone – como fotos e músicas.

Prático e cheio de boas intenções, o Timescape só peca por conseguir a proeza de deixar lento esse canhão de smartphone. Nem o processador Snapdragon dá conta de manter todas as redes abertas e constantemente atualizadas no aparelho, sem que ele apresente lags. O mesmo não vale para o Mediascape, que organiza de um jeito bonito e sem lerdeza os arquivos de vídeo, foto e música. Isso dá um upgrade na apenas razoável interface para execução de conteúdo multimídia do Android original.

Não é apenas o visual que torna o modelo interessante para ouvir música. A qualidade do áudio que sai pelos fones de ouvido segue o padrão histórico da Sony Ericsson (embora os alto-falantes do celular sejam bem fraquinhos). Entre outros recursos, um programa legal é o TrackID, que identifica músicas numa base de dados, comparando suas frequências com as das canções que estão tocando no ambiente. A ausência mais sentida é a do rádio FM – que, afinal, deve ser um recurso muito sofisticado e caro para as fabricantes, não?

Cliques em 8,1 megapixels



Além do ótimo desempenho proporcionado pelo hardware parrudo, o Sony Ericsson XPERIA X10 destaca-se também pela câmera de 8,1 megapixels. Nos testes realizados pelo INFOLAB, as fotos saíram muito boas em ambientes com boa iluminação. Antes de clicar, é possível escolher o foco da cena apenas tocando a tela. Também há detector de sorriso, estabilizador de imagem e luz forte no flash de LED. E a câmera promete ficar ainda melhor quando o Android receber a esperada atualização, pois o modelo passará a filmar em 720p.

Nas atividades pretensamente mais sérias, como digitar e-mails, o Sony Ericsson XPERIA X10 se vira bem. Mas essa não é sua praia. Ele tem suporte a Microsoft Exchange e programa para visualizar arquivos do Office 2007. O teclado virtual na posição horizontal poderia ser maior, considerando o tamanho da tela. No entanto, quem está acostumado a digitar no touchscreen não passa aperto. A parte boa são os atalhos na parte de baixo, que facilitam o uso de pontuação e emoticons.

Para quem depende do celular para trabalhar, a bateria fraca também pode ser um problema. Com duração de 7 horas e 54 minutos, durante chamadas de voz, ela não chega a cumprir nem um expediente completo. Em atividades como navegar com o GPS, assistir vídeos e filmar, a autonomia é ainda pior. É o preço que se paga pelo bom desempenho e pelos recursos abundantes.

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