Estreias

Na mão: novos Cookies da LG saem do forno

por Priscila Jordão

Pegando carona no sucesso do Cookie no Brasil, a LG tirou hoje outras duas bolachas do forno: o Cookie Plus e o Cookie Messenger. Os feature phones não estão pra lá de baratos para a categoria, principalmente porque ficam devendo mais conectividade.

As duas bolachas são dirigidas para um público que quer um celular conectado às redes sociais, mas ainda não chegou à era do 3G. Ao sistema proprietário da LG foram agregados widgets para Twitter, Messenger e Facebook, em uma interface que lembra a de um smartphone, mas não é. Algo semelhante ao Samsung Corby.

A tela é resistiva e tem 3 polegadas. A câmera fica no degrau dos 2 MP e o cartão de memória vai até os 16 GB. O processador é o mesmo da primeira geração do Cookie, mas a LG alega que o software ficou mais leve. Pelo menos a interface está mais bonita e essa é a principal diferença do modelo anterior.

No Cookie, dá para instalar aplicativos da loja da LG e também navegar pelo Opera Mini. O que nos leva a pensar, a princípio, que ele fica devendo pelo menos um Wi-Fi. Isso mesmo, pois a única conexão nele é a rede 2G. Se isso o chateou, não desanime. Navegar nele, pensando melhor, talvez seja uma dor de cabeça, já que ele exibe um teclado touchscreen que não é nem QWERTY. Como em um celular, ele mostra letras ABC na mesma tecla, só que no teclado virtual (teclado alfanumérico convencional).

Resumindo, o Cookie Plus traz a proposta da tela sensível ao toque e das redes sociais para o mundo dos celulares, embora seja dirigido para quem não exige muito mais que isso. Assim, o preço de 699 reais, desbloqueado, pode parecer um pouco acima da média. Pelo menos os contratos com as operadoras vão barateá-lo um pouco. A Vivo vai oferecê-lo por 499 reais e a Claro por 449 reais.

Cookie Messenger: para os digitadores compulsivos

A segunda bolacha da fornalha é o Cookie Messenger GT350 e ela tem sabor de teclado QWERTY físico. Apesar do teclado Slide confortável, o Cookie Messenger não reduz o tamanho da tela do Plus e exibe a mesma touchscreen de 3 polegadas. O Messenger tem basicamente as mesmas configurações de seu irmão.

O visual, porém, é diferente. Aqui marcam presença botões um pouco menores na parte da frente e o branco em vez do preto, combinado a outras cores disponíveis. Um pouco mais caro que o Plus, o Messenger sai por 799 reais desbloqueado. Pelas operadoras, ele custará cerca de 549 reais, diz Rodrigo Ayres, gerente de produto da LG.

 

 

Droid X estreia nas lojas americanas

por Felipe Maia

Saiu do forno o Android mais comentado das últimas semanas, o Droid X. E que cozinha aplicada essa da Motorola. No papel e nas apresentações até agora o novo aparelho deixa qualquer aficcionado por tecnologia com água na boca.

Vamos por partes, porque o prato é grande. O Droid X já tinha sido visto andando por aí, mas o que sabíamos sobre ele não era nada muito além de sua tela gigantesca de 4,3 polegadas e que rodaria Android 2.1. Essas informações foram confirmadas no lançamento do aparelho, mas sozinhas não causavam muito entusiasmo — e podiam até suscitar críticas.

O que se vê no smartphone é que essas decisões são totalmente justificáveis. A começar pela tela (touchscreen WVGA de 480 x 854 pixels de resolução), cujo tamanho é necessário para ver filmes e fotos em alta resolução. Sim, pois a câmera do Droid X filma em 720p e captura imagens em 8MP — com a ajuda de dois flashs de LED embutidos.

A versão Eclair do sistema operacional do Google pode entristecer os afoitos por novidades, mas será que nesse caso ela era imprescindível? A opinião desse que vos fala é: não. Nesse modelo, essa versão do sistema permite até nove telas iniciais e em breve terá suporte a Flash, via atualização, segundo a Motorola.

Mas acalme-se quem ainda quer o Android 2.2 no aparelho: o sistema operacional será atualizado, segundo a Motorola. A promessa deve ser verdade, pois o hardware do Droid X parece ser bem robusto. O processador OMAP3630 tem clock de 1 GHz e sua memória RAM é de 512 MB. O sucessor do Milestone voa baixo e digamos que tem até aerodinâmica para isso. Com 1 centímetro de espessura, pode incomodar somente porque é grandalhão: tem 12 centímetros de altura e 6 cm de largura.

Se com todo esse tamanho ele o irritar um pouco no bolso, você pode tirá-lo de lá e colocá-lo sobre a mesa para transmitir seus vídeos a outro gadget. O smartphone tem saída HDMI e certificado DLNA, que permite enviar mídia pelo Wi-Fi n. Além dessa conexão com a web, ele também tem 3G e faz tethering com até 5 aparelhos simultaneamente — a banda deve ser compartilhada, então não espere altas velocidades nesse caso.

Para finalizar a longa lista do Droid X, vale ressaltar o GPS conectado ao Google Maps, além dos diversos aplicativos da empresa que estão no aparelho. Itens de série como Bluetooth e microUSB também estão inclusos. A memória interna do gadget é de 8 GB e ele vem com cartão miniSD de 16 GB.

Como nem tudo são flores e aparelhos dos sonhos, o Droid X parece ter a tela muito brilhante. A um smartphone que se propõe a tanto também fica faltando uma câmera frontal para videochamadas e, para fãs dos teclados físicos, o dito-cujo.

O preço nos EUA será de 300 dólares para aparelhos desbloqueados. Lá, para o smartphone funcionarcomo hotspot, mas para isso será preciso pagar uma taxa extra. Com tudo isso, ele pode chegar aqui a um preço tão alto quanto seu tamanho.

 

Apple sabia de falha em iPhone 4, diz WSJ

Felipe Zmoginski, de INFO Online

 A edição de sexta-feira do The Wall Street Journal traz afirmações de uma fonte não identificada que assegura que a Apple sabia dos problemas com a antena do iPhone 4, mas ignorou o problema.

De acordo com o jornal, "uma fonte familiar à Apple"  explicou que as dificuldades que o iPhone 4 apresenta para manter estável o sinal de rede celular quando o usuário empunha o telefone foram percebidas por engenheiros da Apple.

Posicionada na lateral do iPhone 4, a antena tem sua captação prejudicada quando o usuário segura o gadget com a mão sobre a lateral do aparelho.

A fonte citada pelo WSJ diz ainda que o design do aparelho agradou tanto a Steve Jobs que ninguém dentro da companhia teve coragem de contrariá-lo, insistindo na necessidade de redesenhar a antena.

A falha na antena tornou-se um grande problema para a Apple que vê seu produto ser criticado por especialistas no mundo todo. A companhia marcou uma entrevista coletiva nesta sexta, em Cupertino para fazer "um importante anúncio". A expectativa é que a Apple anuncie algum reparo ou compensação para a falha.

Apple libera iOS 4.0.1 para iPhone

Felipe Zmoginski, de INFO Online

SÃO PAULO - A Apple liberou, hoje, a versão 4.0.1 do sistema operacional móvel iOS, que pode ser instalado em iPhones modelos 3G, 3GS e 4.

A estreia do update acontece apenas um dia depois do iOS 4.0.1 ser liberado para desenvolvedores. A agilidade da companhia em liberar o update pode ter relação com as duras críticas que a Apple vem recebendo em função de falhas no posicionamento da antena que capta sinal da rede de celular no iPhone 4.

Quem baixa a atualização, recebe mensagem da Apple afirmando que o update "contém correções de erros e melhorias, incluindo melhora na fórmula usada para determinar quantas barras da intensidade do sinal devem ser exibidas".

A frase é uma referência direta às dificuldades que proprietários de iPhone 4 vêm tendo para conectar seus aparelhos à redes móveis. Dependendo da forma como se empunha o aparelho, a mão do usuário pode prejudicar a recepção de sinal sem fio.

Nesta sexta-feira, a Apple realiza uma conferência nos Estados Unidos e há expectativa de que Steve Jobs fale sobre as críticas ao iPhone 4.

Há rumores até de que a Apple anuncie um recall de iPhones 4 para corrigir o problema na antena interna. O anúncio de recall, no entanto, é considerado improvável.

Além da atualização do iOS para iPhone, a Apple liberou hoje o iOS 3.2.1 para iPads

No caso do sistema para iPads, o update oferece correções para bugs como problemas de conectividade Wi-Fi e "congelamento" na reprodução de vídeos, além de estrear o Bing como opção de busca no browser Safari Mobile.

 

´GSM é ineficiente e obsoleto´, diz Qualcomm

Rogerio Jovaneli, de INFO Online

 A Qualcomm, desenvolvedora de chips para a tecnologia CDMA se associou à 3G Americas, entidade que representa a família GSM de tecnologia. E aí?

E aí que a Qualcomm segue do lado oposto do seu concorrente. Portanto, se você pensou que a empresa fosse mudar de time e iniciar um "namoro" com a tecnologia GSM, esqueça. Nenhuma chance.

O interesse da Qualcomm em se tornar membro da 3G Americas se resume apenas e tão somente a intenção de promover a massificação das tecnologias HSPA, HSPA+ e LTE nas Américas, garante Paulo Breviglieri, diretor corporativo e country manager da Qualcomm para o Brasil.

"Não há nenhuma aproximação ou aderência aos padrões GSM e EDGE, considerados pela Qualcomm como inerentemente ineficientes e obsoletos", dispara o executivo.

E acrescenta: "as tecnologias CDMA e GSM (2G, ou segunda geração) serão gradativamente substituídas por tecnologias 3G (CDMA2000 1xEV-DO e HSPA / HSPA+) e 4G (LTE) ao longo do tempo, em distintos países."

Ao INFO Online, Breviglieri ainda tratou de outro tema: entrada da Qualcomm no mercado de chips para notebooks. A empresa, até então especializada na fabricação de chips para celulares, resolveu expandir os seus negócios para computadores portáteis.

"O contexto de convergência de computadores e celulares, observado nos últimos anos, aliado ao desenvolvimento de soluções e produtos que incorporam funcionalidades computacionais e de conectividade em banda larga, propiciam a extensão da área de atuação de empresas como a Qualcomm", explicou o diretor.

"Com a família de processadores Snapdragon, esperamos atender a nichos de produtos específicos, como smartbooks e tablets, que demandam funções computacionais, alto desempenho, baixo consumo de energia e conectividade em banda larga móvel, tudo integrado num único chipset."

Questionado se a empresa estaria costurando um acordo com a Apple para que seus produtos contem com um chip da Qualcomm, o diretor respondeu: "continua sendo uma possibilidade avaliada pela empresa".

Há quem garanta que é questão de tempo. E faz sentido, afinal os processadores Snapdragon, da Qualcomm, estão em alta devido a sua alta capacidade e baixo custo.

"Os principais benefícios da plataforma residem na alta capacidade de processamento – arquitetura de dois núcleos operando com clock de 1GHz ou mais –, baixíssimo consumo de energia – o que viabiliza a utilização normal da máquina por um dia todo, sem a necessidade de recarregar a bateria – e a alta integração – os processadores Snapdragon agregam num mesmo chip funções computacionais e de conectividade 3G", detalha Breviglieri, que já vislumbra um cenário de competição com as gigantes Intel e AMD.

"A competição não é deliberadamente articulada, mas deverá existir em alguns segmentos de produtos."