Equador descarta levar 'caso Assange' à Corte Internacional

Julian Assange Embora o advogado de Julian Assange tenha ameaçado levar o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, não vê essa possibilidade. O espanhol Baltasar Garzón disse, na semana passada, que seria uma medida extrema, para ser tomada se não houver acordo entre as partes envolvidas.

Patiño esteve na sede do Clube de Jornalistas do México para participar de um encontro organizado pela Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade e do Movimento Solidário Nossa América.

Na ocasião, segundo a EFE, o ministro descartou a hipótese por considerar que o tema será resolvido de forma diplomática. De qualquer forma, a situação do fundador do Wikileaks será citada durante a próxima Cúpula das Nações Unidas. "O tema não é fácil", comentou.

Assange está asilado na Embaixada do Equador em Londres desde o dia 16 de agosto. O governo de Quito aceitou mantê-lo com medo de que ele seja extraditado para os Estados Unidos, onde poderia ser julgado por divulgar documentos militares sigilosos do país. O ativista é requisitado pela Suíça, onde é acusado de cometer delitos sexuais, e o Reino Unido já avisou que se ele botar os pés na rua, será preso.

O chanceler equatoriano declarou no México que os britânicos precisam respeitar uma "decisão soberana" que "recebeu respaldo de milhões de pessoas no mundo" e conceder um salvo-conduto para que Assange deixe a embaixada e voe até o Equador. Segundo ele, o Reino Unido "compreenderá que as pessoas têm direito a proteger suas vidas".

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