Cientistas criam marca-passo alimentado pela batida do coração
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O protótipo utiliza a piezoeletricidade para funcionar. Isso significa que o movimento do coração seria capaz de gerar a energia necessária para manter o aparelho funcionando.
O Daily Mail aponta que um usuário de um marca-passo, atualmente, precisa fazer uma operação a cada cinco a sete anos para trocar uma bateria desgastada. O novo processo evitaria este problema.
Segundo o chefe da pesquisa, o doutor Amin Karami, a tecnologia é bastante promissora e pode ajudar muitos usuários ao redor do mundo, que não precisarão mais passar por cirurgias desnecessárias.
Os testes mostraram que o novo recurso gerou 10 vezes mais energia do que o necessário para manter um marca-passo moderno. Ele tem a metade do tamanho das baterias utilizadas atualmente e conta com um capacitor como back-up.
A novidade, no entanto, como muitas grandes invenções, foi descoberta por acaso. A equipe do Departamento de Engenharia Espacial pesquisava a possibilidade de criar uma aeronave não tripulada cuja energia fosse gerada pela vibração das próprias asas. Foi quando chegaram à conclusão de que estes recursos poderiam ser aplicados aos marca-passos.
A novidade ainda não tem previsão para chegar ao mercado.
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