Usuários de 3G ganham site para reclamar do serviço


Campanha da PROTESTE
A  associação de consumidores Proteste lança nesta segunda-feira, 29, a campanha "Em busca do 3G Perdido", que convida os usuários a relatarem neste site os problemas enfrentados com o serviço.

Segundo a associação, além da cobertura insuficiente, as operadoras não entregam a velocidade prometida nos planos conforme mostra um levantamento realizado entre 4 de março e 25 de abril.
Depois de percorrer cinco mil kilômetros em 12 estados, os técnicos relatam que há muitos trechos com conexões precárias ou até mesmo inexistentes. Navegar na internet móvel em alta velocidade só é possível nas capitais ou em algumas das regiões metropolitanas. Longe dessas áreas, quando a conexão é possível, dificilmente é rápida.
Nenhuma das quatro grandes operadoras de telefonia móvel – Claro, Oi, TIM e Vivo – cobre mais de 51% dos trechos percorridos, sendo que a região Sul é a menos atendida por qualquer tipo de sinal.  No pior cenário, no Sul, o cliente TIM não se conectou à rede em 80% das vezes. No melhor, no Nordeste, com a Vivo, a internet móvel funcionou em 68% dos casos.
Cobertura por operadora
A cobertura da Claro é a pior entre as avaliadas. Em São Paulo, 62% das tentativas de acessar a rede 3G foram malsucedidas. Na média, há problemas de conexão em mais da metade das tentativas de uso. Fora da região metropolitana de São Paulo, os índices também foram baixos, com destaque para as taxas de downloads no Nordeste.
A Oi também apresentou resultado ruim no Nordeste, com pontos de conexão bem-sucedida em pequenas áreas dos 2000 km rodados. Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa e Fortaleza possuem conexão capada em 1mb/s. Nas estradas, a recepção é ruim e em alguns casos chega a ser nula.
A TIM apresentou sinal fraco no litoral paulista e nas cidades de Foz do Iguaçu e Florianópolis. A conexão também foi lenta em Belo Horizonte (MG), Paraty (RJ) e nas cidades de Sorocaba e Campinas (SP).
A Vivo deixou a desejar no Sul, com más taxas de download. E também apresentou problemas nas estradas paulistas.
No geral, a Proteste considera o resultado "muito ruim para todas as operadoras". Há um número excessivo de regiões sem cobertura e outras com sinal de baixa qualidade.
Como foi feito o teste
A análise englobou a avaliação da cobertura em relação ao número de vezes em que foi tentado fazer o registro de velocidade. Foram levados em conta três aspectos: download, upload e latência. As redes avaliadas foram a 3G (HSPA, HSPA+) e a GSM (EDGE e GPRS), em todas as operadoras.
Baseando-se nos resultados da velocidade de download e upload, todos os resultados superiores a 400 kbit/s foram considerados 3G, assim como qualquer outra rede mostrada pelo aplicativo (HSDPA, HSPA+, etc...).
Durante as viagens, os sinais foram captados pelo aplicativo Speedtest da “Ookla Speedtest” e o mesmo telefone foi usado para todas as operadoras: o Samsung Galaxy SII LTE.
A avaliação completa está na revista ProTeste nº 127 de agosto, distribuída exclusivamente aos associados à entidade, e também no site da entidade.

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