128 GB de memória? A Meizu mostra que é possível
Claro, já vivemos na idade da nuvem. Por isso, não espere memória interna significativa (ou mesmo possibilidade de expandi-la) de empresas como o Google. Não menos importante, a memória virtual também cria uma relação constante com a empresa, algo que do ponto de vista publicitário e de fidelidade interessa aos fabricantes. Por fim, menos memória significa também um dispositivo mais barato.
Nem todos, contudo, estão dispostos a abrir mão da boa e velha memória interna, seja por razões práticas, seja mesmo por uma sensação maior de segurança (mesmo que ilusória). Pensando nesse público, a Meizu, fabricante chinesa, acaba de apresentar o Mx3 na feira de tecnologia CES 2014 de Las Vegas. Tecnicamente falando, trata-se de um smartphone comum, com especificações técnicas previsíveis. Até a memória interna. Nesse aspecto, o dispositivo se distancia da concorrência, oferecendo de 16 até impressionantes 128GB de armazenamento.
© MeizuEspecificações técnicas
Processador | Exynos 5410 Octa-Core |
RAM | 2 GB RAM |
Memória interna | 16/32/64/128 GB |
Bateria | 2.400 mAh |
Tela | 5,1 polegadas, 1.800 x 1.080 pixels, 15:9, 415 ppi |
Câmera | 8 MP (traseira), 2 MP (frontal) |
Conectividade | NFC, Dual-Band WiFi, Bluetooth 4.0 e GPS |
Sistema operacional | Flyme 3.0 ROM baseada no Android 4.2 |
Dimensões | 110,2 mm x 66,1 mm x 9,1 mm, 143 gramas |
A versão com o máximo de memória (128GB) custa o equivalente a R$1.500,00 na China. A versão com 16 GB cai para R$ 900,00.
Com isso cai o mito da memória interna como fator que encareça muito um dispositivo. As fabricantes ocidentais querem, portanto, tornar o consumidor dependente de suas nuvens, que nem sempre tem as políticas de privacidade transparentes.
O que você prefere? Memória interna ou na nuvem?
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