GVT reforça oferta na área digital


Daniel Wainstein/Valor / Daniel Wainstein/Valor

Daniel Neiva, vice-presidente da GVT: plano é ir além de telefonia e banda larga

A GVT, operadora controlada pelo grupo francês Vivendi, vai ampliar a oferta de serviços no Brasil, com foco em conteúdos digitais e aplicativos. Ontem, a companhia lançou um aplicativo que permite usar qualquer smartphone ou tablet como uma extensão do telefone fixo. Daniel Neiva, vice-presidente comercial da GVT, disse que a companhia planeja trazer ao país serviços desenvolvidos por empresas da Vivendi, como Canal Plus e Activision Blizzard.

A operadora já tem um serviço de música que aproveita o portfólio da Universal Music, pertencente ao grupo francês. "O plano é oferecer não só serviços de voz, banda larga e TV paga, mas outros conteúdos digitais", disse Neiva. Na visão do executivo, a operadora está em linha com o plano da Vivendi de se concentrar em mídia e se desfazer de outras operações. "A GVT tem muito a ver com o que a Vivendi é hoje e quer ser no futuro", afirmou.

Recentemente, o vice-presidente de mídia e conteúdo da Vivendi, Arnaud de Puyfontaine, disseque a GVT está nos planos futuros do grupo. Na França, o conglomerado negocia a venda da operadora SFR, que já recebeu propostas dos grupos Altice e Bouygues.

Em 2012, a Vivendi chegou a negociar a venda da GVT, mas não chegou a um acordo sobre o preço. A Vivendi queria entre € 8 bilhões e € 9 bilhões, mas a oferta mais alta era pouco superior a € 6 bilhões. Sem acordo, o grupo decidiu investir na GVT, aproveitando o aquecimento do mercado no país.

Em 2013, a GVT investiu R$ 2,3 bilhões, ante R$ 2,6 bilhões um ano antes, e ampliou a cobertura de 137 para 150 cidades. A companhia fechou o ano com aumento de 13% em receita líquida, para R$ 4,861 bilhões, e de 8,4% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), para R$ 2,015 bilhões. A margem Ebitda caiu 1,77 ponto percentual, para 41,46%, mas ainda ficou acima das margens alcançadas por rivais, que não passaram dos 32%.

Neste ano, a GVT prevê crescer dois dígitos em receita e manter a margem Ebitda próxima a 40%. O resultado, disse Neiva, será obtido com a oferta de novos serviços. Ele disse que a banda larga está presente em 35% dos lares e a TV por assinatura, em 30% dos domicílios no país, o que indica um potencial de crescimento.

Na telefonia fixa, a operadora elevou a participação de mercado para 9%, ante 7% em 2012. A companhia tem 2,6 milhões de clientes de telefonia e banda larga. Em TV paga, a GVT ampliou a base de clientes em 58%, para 650 mil assinantes.

Para atrair mais clientes de telefonia fixa, a GVT lançou um aplicativo que permite ao cliente usar a linha fixa de qualquer lugar do mundo, por meio de um aplicativo para tablets e smartphones. Com uma rede Wi-Fi ou conexão 3G, o assinante consegue fazer e receber ligações do número fixo usando o celular ou tablet, sem custo adicional. É o primeiro serviço do tipo lançado na América Latina. BT, TeliaSonera, Orange, Cincinnati Bell e T-Mobile oferecem esse serviço na Europa e nos Estados Unidos.





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