Xiaomi anuncia planos de expandir para mercado internacional, incluindo Brasil
De acordo com o site especializado Tech in Asia, o primeiro passo na expansão da Xiaomi deverá ser a Malásia. Junto de Indonésia, Filipinas e Tailândia, o país deve servir de plataforma para o lançamento na Índia, maior mercado da região depois da China.
Em longo prazo, no entanto, a empresa pretende expandir suas operações para a América Latina, onde deverá fazer bom uso de seu vice-presidente. "É impressionante que isso possa acontecer", comentou Hans Tung, investidor da Xiaomi, "Ele [Hugo Barra] é o cara perfeito para levá-los para outro continente". Por enquanto, a chinesa deve continuar focando suas vendas em países emergentes, com mercados como Estados Unidos e Europa fora da rota de expansão.
Barra deixou o Google no ano passado para se juntar à fabricante chinesa e desde então tem se dedicado a servir como embaixador da marca em mercados internacionais. Há algum tempo ele revelou a intenção de trazer a Xiaomi para o Brasil.
Fundada em 2010, a Xiaomi se destacou na China com smartphones de alta qualidade a preços baixos - seus aparelhos são vendidos por preços pouco acima do custo de produção. A empresa tem meta de vender 60 milhões de unidades este ano e 100 milhões no ano que vem.
Em fevereiro, dois modelos da fabricante entraram na lista dos dez smartphones mais vendidos do mundo, de acordo com o centro de pesquisas em tecnologia Counterpoint. O Hongmi Redrice, em 7º lugar, e o MI 3, em 10º, superaram aparelhos de marcas consagradas no mercado ocidental, como a Motorola e a Nokia. Apenas Samsung e Apple entraram no Top 10 junto da empresa chinesa.
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