Dona da Nextel tem perda e avança em reestruturação


O presidente da NII, avalia opções para reforçar capital e caixa



A companhia de telecomunicações NII Holdings, que no Brasil controla a Nextel, informou ontem que dá andamento ao plano de uma possível reestruturação para garantir liquidez à sua operação global em 2015. Em março, a companhia contratou os bancos de investimento UBS e o Rothschild para aconselhar o grupo sobre oportunidades estratégicas, tendo em vista que pode não ser capaz de cumprir as obrigações financeiras a partir de 2015. As opções avaliadas são a reestruturação do capital acionário, fusão com outra operadora na América Latina ou a venda de um de seus negócios - incluindo a Nextel Brasil.

Durante a teleconferência de resultados, o presidente da NII, Steve Shindler, disse que a companhia ainda olha opções estratégicas, "incluindo oportunidades relativas às operações no Chile e na Argentina". "Continuamos trabalhando em caminhos paralelos com o UBS e o Rothschild para ver opções estratégicas e de estrutura de capital", afirmou. Segundo o executivo, a NII também mantém discussões com credores de empréstimos locais no Brasil e avalia opções de financiamento no Brasil e no México para resolver os problemas do último trimestre. No entanto, ele vê poucas chances de uma solução para a falta de liquidez ainda no segundo trimestre.

No primeiro trimestre, a NII apresentou piora nos resultados, com prejuízo líquido de US$ 376,1 milhões, ou US$ 2,19 por ação, o que representou um aumento das perdas de 81% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O resultado da companhia foi influenciado por aumento nos custos das operações do Brasil e do México, por perdas com a desvalorização do real e do peso mexicano frente ao dólar e por quedas na receita média por usuário nos dois países.

A receita da NII Holdings caiu 27%, para US$ 970 milhões na comparação anual. As despesas operacionais aumentaram 200,8%, para US$ 239,1 milhões, com custos mais altos na venda de smartphones. A companhia também apresentou uma redução na base de assinantes de 4%, ou de 52 mil linhas, para 9,4 milhões. A receita média mensal por usuário (Arpu) teve queda de 25,6%, para US$ 29.

No Brasil, a Nextel teve queda de 31% em receita, para US$ 425,8 milhões. A receita média por usuário diminuiu 34%, para US$ 31 por mês. A companhia passou a oferecer planos com conexão de terceira geração (3G) no país e, com isso, ampliou a base de usuários em 171,2 mil novos assinantes, para 4,1 milhões de usuários. Mas a Nextel também elevou custos com a estratégia e fechou o trimestre no Brasil com prejuízo operacional de US$ 29,1 milhões, ante um lucro operacional de US$ 157,6 milhões um ano antes.

Globalmente, a NII encerrou o trimestre com uma dívida líquida de US$ 4,15 bilhões, ante US$ 5,7 bilhões um ano antes, uma redução de 27,2%. O saldo de caixa também sofreu redução de 30,8%, para US$ 1,3 bilhão. A NII possui US $ 4,4 bilhões em bônus com vencimento no período entre 2016 e 2021 e US $ 2,3 bilhões em dinheiro e investimentos de curto prazo, de acordo com dados compilados pela Bloomberg, e tem como desafio engordar seu caixa nos próximos meses. O diretor financeiro da NII, Juan Figuereo, disse acreditar que a companhia possui "dinheiro suficiente para enfrentar este ano e o início de 2015". "Daqui para frente vamos equilibrar mais o uso do nosso dinheiro", disse.




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