Telefonia móvel aproxima-se da saturação, com 7 bilhões de assinantes



O mercado de assinaturas de telefone celular está próximo da saturação, informou ontem a União Internacional de Telecomunicações (UIT). A organização estima que até o fim deste ano haverá quase 7 bilhões de assinaturas de telefone celular, correspondendo a uma taxa de penetração de 96%. Ou seja, o número de usuários ficará próximo do número de pessoas no planeta.

A penetração de celulares por 100 habitantes no Brasil hoje já é superior à apurada pela UIT. No primeiro trimestre do ano, o país atingiu 135,3 celulares por 100 habitantes, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), comparado a 125 aparelhos para 100 pessoas em 2012, pelo estudo da UIT. O último levantamento do IBGE, em 2010, indicava 198,7 milhões de habitantes no país.

Segundo a Anatel, 100% dos municípios já são atendidos por telefonia celular no país desde 2012. O maior índice de penetração junto à população é da Claro, com 91,5%; em seguida está a Vivo, com 91,2%; TIM, 91,1%; e Oi, 88,5%. Depois, seguem operadoras menores com coberturas de menor proporção.

Por sua vez, o uso de telefone fixo continua declinando globalmente. Pelo estudo da UIT, no fim do ano, o número de assinantes desse segmento será inferior em 100 milhões ao que era em 2009.

O Brasil perdeu 3,6 milhões de linhas fixas entre os meses de fevereiro de 2009 e de 2014, como mostram dados da Anatel. Neste ano, o país registrou 27,7 milhões de telefones fixos. A queda tem sido consistente há anos, com os consumidores optando por cancelar essas linhas e ficar somente com telefone celular.

Em relação à internet, a UIT informou que até o fim de 2014 o mundo terá quase 3 bilhões de internautas, dos quais dois terços de países em desenvolvimento.

No Brasil, dados de 2012 indicam que haviam 49,85 usuários de internet para 100 habitantes, a segunda taxa de penetração mais elevada entre os Brics - o bloco de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A liderança fica por conta da Rússia, com 53.27 conexões por 100 habitantes.

Nos países desenvolvidos, o acesso à internet nas residências está próximo da saturação. Já na África, apenas 20% da população tem acesso à web.

No fim de 2014, a taxa de penetração do acesso à internet em banda larga alcançará quase 10% em escala mundial, pelos cálculos da UIT. Na Ásia-Pacífico, ficará em 44%, enquanto na Europa em 25%. A região Américas se distingue pelo crescimento mais fraco, alcançando apenas 17% da população. No Brasil, apenas 9,15 habitantes entre 100 tinham acesso em banda larga em 2012, abaixo do nível na China e Rússia.

Mas, informações da Anatel referentes a fevereiro de 2014 indicam 22,6 milhões de acessos fixos via banda larga em operação no Brasil, com penetração de 34,65% dos domicílios. Telmex, representada por Claro, Net e Embratel, do grupo América Móvil, detém 29,82% das conexões (6,7 milhões), praticamente empatada com a Oi (29,03% e 6,5 milhões de acessos).

No segmento de serviços móveis, a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) registrou 145 milhões de acessos no primeiro trimestre deste ano no país. Só pelas redes de terceira e quarta geração (3G/4G) o número atingiu 123 milhões de conexões, com crescimento de 63% comparado a março de 2013.

As redes móveis têm sido o veículos para levar internet aos consumidores. Nos últimos 12 meses, 49,2 milhões de novos acessos foram ativados, em um ritmo de 1,6 nova conexão por segundo, de acordo com o Telebrasil.





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