Xiaomi entra no mercado chinês de tablets


Mi Pad tem tela de 7.9 com resolução de 2048 x 1536 pixels e um processador Quad-Core da Nvidia, e custa a partir de US$ 243.

Após perturbar o mercado chinês de smartphones, a Xiaomi agora quer agitar o de tablets, com a introdução de um novo tablet de baixo custo para competir com o iPad Mini, da Apple.

"Esperamos que a Apple sinta alguma pressão", disse Lei Jun, CEO da Xiaomi, durante a apresentação de seu novo produto nesta quinta-feira.

A fabricante chinesa vem chamando a atenção por vender smartphones Android bastante sofisticados por pouco mais que o preço de custo, o que tem se traduzido em grandes vendas e uma base de fãs cada vez maior. A Xiaomi está tomando a mesma estratégia com os tablets, anunciando um produto por apenas 1499 Yuan (cerca de US$ 243 ou R$ 540).

O Mi Pad tem uma tela de 7.9 polegadas com resolução de 2048 x 1536 pixels, e usa o novo processador Tegra K1 da Nvidia, um chip quad-core rodando a 2.2 GHz. Há duas versões, com 16 ou 64 GB de memória interna, e ambos tem um slot para cartões microSD de até 128 GB.

A versão de 16 GB custa 1499 Yuan, enquanto a de 64 GB sai por 1699 Yuan (cerca de US$ 272 ou R$ 605). Em contraste um iPad Mini custa a partir de 2888 Yuan (US$ 463 ou R$ 1.030).

"Acredito que o tablet da Xiaomi se tornará o melhor tablet Android", disse Lei no evento.

A Xiaomi irá começar a entregar versões "beta" do tablet em Junho. Mas a empresa está chegando tarde ao mercado de tablets na China, onde a Apple reina como líder com 43% de participação no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a empresa de pesquisas IDC. A Samsung ficou em segundo lugar com 10%, e a chinesa Lenovo com 5%.

Mas a Xiaomi está confiante de que poderá encontrar nos tablets o mesmo sucesso que tem nos smartphones. Após pouco mais de dois anos vendendo aparelhos, a empresa se tornou um dos fabricantes de tecnologia mais "quentes" na China, conquistando no país uma participação de mercado maior que a dos iPhones da Apple.

Embora seja menos focada no lucro, a Xiaomi vem usando a venda online de aparelhos e propaganda boca-a-boca para reduzir custos. Os produtos da empresa também contém seu próprio sistema operacional, um derivado do Android da Google, que é atualizado semanalmente seguindo sugestões dos usuários. O modelo de negócios levou a Xiaomi a arrebanhar legiões de fãs, que adquirem seus smartphones aos borbotões.

"Toda a indústria da mobilidade está se perguntando: "quem é esse cara que está mudando tudo?"", disse Bryan Ma, um analista na IDC. "Se eles levarem a mesma fórmula ao mercado de tablets, tem o potencial para se tornarem competidores fortes".

Embora o modelo de negócios da Xiaomi possa funcionar nos tablets, a empresa pode enfrentar mais obstáculos quando o assunto são TVs. Também nesta quinta-feira a empresa apresentou a segunda geração de sua Smart TV, equipada com uma tela 4K com resolução de 3840 x 2160 pixels e preço de 3999 Yuan (cerca de US$ 648 ou R$ 1.442).

Mas segundo Antonio Wang, um analista da IDC, a demanda por TVs na China não é tão grande quanto a de smartphones, e as pessoas não estão acostumadas a comprá-las online. Mas o maior problema para a Xiaomi é que Smart TVs 4K já estão à venda na China por preços similares. "A Xiaomi não terá entre as TVs a mesma vantagem que teve na venda de smartphones", disse ele.





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