Sócios vendem ações da Oi e descumprem regra da fusão

Acionistas controladores da Oi venderam ações da empresa na bolsa em maio e junho, apesar de estarem em período vedado para negociações, por causa da oferta de ações da tele brasileira realizada em abril. A Oi divulgou ontem o formulário que descreve as negociações com papéis da companhia realizadas em junho por conselheiros, controladores e diretores. O documento revela que houve vendas nos dias 10, 11, 17 e 18 de junho.

Os negócios alcançaram R$ 45 milhões e foram concentrados nas ações preferenciais. Há uma compra, no dia 4, que movimentou R$ 93,7 mil. De maio para junho, a quantidade desses papéis detida pelos controladores passou de 2,419 bilhões para 2,399 bilhões. De abril para maio, a posição dos controladores em preferenciais havia caído de 2,428 bilhões para 2,419 bilhões de ações.








A notícia da venda de ações desagradou investidores, ainda mais por ter sido divulgada em meio à crise envolvendo aporte de € 897 milhões feita pela Portugal Telecom (PT) na Espírito Santo International (ESI), holding do Grupo Espírito Santo, que passa por dificuldades financeiras.

As ações da Oi caíram 14,46% ontem, o maior recuo do Ibovespa. Os papéis da PT, em Lisboa, encerraram o pregão em baixa de 6,8%. Na próxima terça-feira, a Rioforte, holding da ESI, precisa pagar € 847 milhões à PT, mas o mercado não acredita que vá conseguir, o que pode provocar o adiamento da fusão.

As preocupações com a situação do Banco Espírito Santo, uma das maiores instituições financeiras de Portugal, estremeceram os mercados globais ontem, golpeando as ações de empresas no sul da Europa e derrubando também as bolsas americanas. Os investidores migraram para ativos considerados tradicionalmente mais seguros, como o ouro, as notas do Tesouro americano e os títulos do governo alemão.

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