Xiaomi a Apple da china sera?





Os mais ligados no mundo da tecnologia certamente já ouviram falar que a gigante chinesa Xiaomi é a Apple da China. Mas, será por quê? As coincidências começam no palco, com o CEO Lei Jun, que anuncia os próprios produtos da empresa usando uma calça jeans, tênis e blusa preta, em um formato de apresentação muito familiar. Qualquer semelhança com a Apple é mera coincidência? Hugo Barra, o brasileiro que se tornou vice-presidente global da chinesa, garante que sim.

Apesar de reconhecer que o formato de apresentação adotado por Steve Jobs enquanto CEO da Maçã pode ter inspirado Jun durante as apresentações da Xiaomi, Barra é enfático ao defender que a empresa não copia os produtos da Apple, dizendo que "nós não somos os únicos a adotar o estilo de apresentação de Steve Jobs. Todo mundo faz isso".

De acordo com o The Verge, Barra fez questão de esclarecer alguns pontos que levam o público a acreditar que a Xiaomi está copiando a Maçã: para ele, a gigante chinesa é "uma empresa extremamente inovadora". E a alegação foi feita hoje durante um evento da Xiaomi em Pequim, que apresentou a nova pulseira inteligente Mi Band, gadget que faz par com o smartphone Mi 4 (que roda Android). Já cheio de ouvir especulações e comentários que comparam as duas empresas, Barra declarou: "Estou cansado de ouvir as pessoas fazerem declarações sensacionalistas, porque elas não têm nada melhor para falar".



Há quem duvide das palavras do brasileiro. Afinal, o design dos produtos da Xiaomi, querendo ou não, lembra bastante o dos gadgets da norte-americana. Um exemplo é o próprio smartphone Mi 4, que é muito parecido com o iPhone em suas bordas. Já o tablet Mi Pad conta com tamanho e resolução iguais às do iPad Mini com tela Retina. O argumento de Barra para explicar as semelhanças é curto e grosso: "Se você tem dois designers similarmente qualificados, faz sentido que eles cheguem à mesma conclusão".
Concorrência

A Xiaomi representa alguma ameaça para a Apple? Bem, no que tange o mercado competitivo mundial, ainda não. A chinesa, segundo o vice-presidente, está mantendo seu foco na Índia e acredita que os Estados Unidos são "um campo de batalha altamente competitivo". Ponderado, Barra revela: "temos de escolher nossas batalhas. Um passo de cada vez. Um país de cada vez".

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