BlackBerry e Boeing se unem em projeto de smartphone que se autodestrói






Em tempos de espionagem, nada melhor do que optar por aparelhos, programas e serviços que garantem a segurança das suas informações online. Com base nesse conceito surgiu o Boeing Black, um smartphone criado pela fabricante de aviões Boeing que se autodestrói caso alguém tente invadí-lo.

Mesmo sem ter previsão de lançamento, o dispositivo ganhou uma parceria de peso para impulsionar seu desenvolvimento. Trata-se da BlackBerry, que anunciou na última sexta-feira (19) um trabalho conjunto com a Boeing para aprimorar o já anunciado Boeing Black. Além disso, o acordo prevê a criação de novas medidas de segurança e criptografia para a plataforma corporativa da companhia canadense, a BlackBerry Enterprise Service (BES 12), que irá permitir o gerenciamento de gadgets com sistemas operacionais Android, iOS e da própria BB em redes internas.

"Estamos orgulhosos em anunciar que a Boeing está colaborando com a BlackBerry para disponibilizar soluções de segurança mobile para aparelhos Android que utilizam nossa plataforma BES 12. Isto, por enquanto, é só o que posso dizer", comentou o CEO da entidade canadense, John Chen. As informações são do site Re/code.

Ainda não se sabe como a colaboração entre as duas empresas irá impactar o smartphone ultrasseguro da Boeing. Também não foi divulgado se a parceria vai possibilitar um lançamento comercial do aparelho, uma vez que, num primeiro momento, o celular tem como público alvo políticos e agências do governo.
Autodestrutivo

Em desenvolvimento há três anos, o Boeing Black chama atenção por um mecanismo de segurança inovador. Ao notar possíveis traços de violação, o gadget ativa um sistema de autodestruição dos arquivos e documentos armazenados. Ou seja, o simples fato de alguém tentar remover parafusos para abrir sua carcaça já é o suficiente para eliminar todas as informações guardadas no aparelho, uma vez que o chassi e as cabeças dos parafusos possuem uma cobertura que identifica tentativas de desmontagem.

Por um lado, a proposta é bastante eficaz, mas não permite que o usuário leve o dispositivo à manutenção se houver algum problema na bateria ou até mesmo na tela. Contudo, esse detalhe deve ficar em segundo plano, principalmente levando em consideração que o celular será disponibilizado apenas para pessoas que trabalham no governo e requerem uma segurança maior quanto aos dados salvos em seus smartphones. Empresas que quiserem adquirir unidades do produto terão de assinar um acordo de confidencialidade e concordar com os termos da fabricante, o que inclui não revelar nenhum detalhe interno do dispositivo

O Boeing Black possui a arquitetura Boeing PureScure, que criptografa os componentes de armazenamento. Além disso, o aparelho é modular, ou seja, é possível acrescentar vários acessórios e funções para melhorar a segurança e dar mais funcionalidades ao dispositivo. A tampa traseira é a única parte que pode ser removível do produto, podendo receber módulos como sensor biométrico, antena de satélite, carregamento solar ou bateria extra.

O aparelho possui tela de 4,3 polegadas e resolução de 960 x 540 pixels (qHD), processador dual-core Cortex-A9 de 1,2 GHz, suporte a dual SIM, entrada para microSD, duas portas micro-USB, bateria de 1.590 mAh, uma porta PDMI (para conectar a outros dispositivos de mídia), Bluetooth 2.1 e conectividade 4G (LTE). O dispositivo mede 13,25 mm de altura, pesa 170 g e roda uma versão modificada do Android com segurança reforçada.

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