Acionistas da Oi apoiam Bava e fazem auditoria na PT
O calote de R$ 2,7 bilhões que o Grupo Espírito Santo deu em julho na Portugal Telecom (PT), em processo de fusão com a brasileira Oi, criou um novo mal-estar entre os sócios, acentuando animosidades em um processo que nunca foi um mar de rosas. Mas o que se nota agora é que o presidente da Oi, Zeinal Bava, que também presidiu a PT, tem o apoio de controladores e minoritários, em um alinhamento raro na história da companhia. Bava tem afirmado a interlocutores que jamais soube do empréstimo de € 897 milhões (R$ 2,7 bilhões) que a PT fez à Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo. Os acionistas da Oi estão dando um voto de confiança a Bava até mesmo porque não identificam, hoje, pessoa mais preparada para comandar a companhia. Mas esse voto tem como base uma situação, vivenciada por eles e pelo executivo, poucos meses atrás e que acabou transformando-se, para Bava, numa espécie de proteção. No dia 28 de abril foi fechado o preço das ações da Oi na oferta pública para capitalizar a empre