Samsung vai lançar vários smartphones com Tizen em 2015





Nesta quarta-feira (14), a Samsung finalmente anunciou o lançamento do Z1, seu primeiro smartphone com o sistema operacional Tizen. E, segundo a empresa, essa é apenas “a ponta do iceberg”, com vários aparelhos embarcados com a plataforma tendo lançamento previsto para este ano, principalmente no mercado asiático.

E o grande combate aqui, para a sul-coreana, acontece com o Android. Em um longo post no blog oficial da empresa, o diretor de comunicações Mingi Hyun afirma que o Tizen é uma alternativa mais leve e funcional ao sistema operacional do Google. O grande foco, aqui, são os smartphones de baixo custo, que têm muito a se beneficiar de um sistema que rode com mais leveza e exija menos dos recursos do dispositivo.

Além disso, a companhia está trabalhando forte na integração em seus diversos dispositivos. Além de smartphones e, quem sabe, tablets, o Tizen também deve dar as caras em televisores inteligentes e aparelhos da Internet das Coisas. Aqui, a Samsung se aproveita de sua gigantesca infraestrutura de fabricação de tais produtos, que já devem sair da fábrica habilitados para funcionar diretamente com o sistema operacional, facilitando a vida dos usuários.

A Samsung também não se esquece da LG e seu webOS. A plataforma também é bastante versátil e, além de smartphones, também pode aparecer em TVs e smartwatches. Assim como o Tizen, é proprietária, e a marca coreana parece disposta a não deixar que ela ganhe tração no mercado. Aqui, porém, ela tem uma vantagem, a da novidade, enquanto a solução da rival, apesar de mais antiga, é reconhecida por não ter funcionado tão bem assim junto aos usuários.

Apesar de tudo isso, e dos ataques diretos ao Android, a Samsung quer deixar bem claro que continua totalmente comprometida às parcerias e modelos atuais do mercado mobile. Sua linha de maior sucesso, a Galaxy, é totalmente baseada na plataforma do Google e fonte de grande faturamento para a companhia, devido às opções que abrangem os mais diversos nichos de mercado. Não é algo que a marca coreana está disposta a abrir mão, muito pelo contrário.

O Tizen aparece mais como uma alternativa. Por ser uma produção própria, não depende do pagamento de royalties e, sendo assim, resulta em aparelhos mais baratos. O Z1, por exemplo, tem preço sugerido de cerca de R$ 250, na Ásia, e essa diferença nos valores deve ficar apenas mais evidente quando eventuais modelos mais avançados e de topo de linha começarem a aparecer.

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