Google e Qualcomm estão trabalhando em smartphone do Projeto Tango

O Google confirmou que está trabalhando com a Qualcomm para construir seus próximos aparelhos do Projeto Tango, que trarão ao mundo smartphones com câmeras de sensoriamento. Assim como já acontece, a empresa disponibilizará o novo smartphone apenas para desenvolvedores e fabricantes interessadas em referências para o uso desta tecnologia, ou seja, ele pode nunca chegar a ser vendido diretamente para os consumidores finais – no caso, nós.

Ainda que seja um produto criado para desenvolvedores, a parceria com uma das maiores fabricantes do mundo de chips para dispositivos móveis é uma ótima maneira de trazer o novo smartphone do Projeto Tango para o público final.

Já existe, embora em pequena escala, telefones do Projeto Tango nas mãos de pessoas em alguns (poucos) lugares do mundo, e estes primeiros foram destinados especificamente para desenvolvedores que provaram que, de fato, o aparelho tinha algo muito legal para ser utilizado como dispositivo principal. Mas agora que a tecnologia Tango está se tornando uma espécie de referência tanto em design quanto em funcionalidade, o salto em direção a um smartphone para consumidores finais é quase trivial.

Esse é, provavelmente, o futuro da tecnologia Tango, e a Google anunciou recentemente que os desenvolvedores poderão comprar kits de desenvolvimento do Projeto Tango pelo preço de 512 dólares a partir da próxima semana. No entanto, existe um pequeno problema: nem todos se sentem confortáveis em carregar um tablet de 7 polegadas com três câmeras bem inusitadas.

No ano passado a Google havia anunciado que estava trabalhando com a LG para trazer a tecnologia Tango para os consumidores ainda no início de 2015. Com a janela de lançamentos já praticamente se fechando para o primeiro semestre, é possível que esta ideia tenha sido abandonada, mas que agora estamos vendo um momento diferente para a fabricante de dispositivos móveis.

Com a premissa dos dispositivos ligados à realidade aumentada, o Projeto Tango poderá encontrar, ao menos por enquanto, um bom motivo para ser comercializado em grande