Microsoft e Apple uma crece enquanto a outra diminui


O desempenho trimestral da Microsoft e da Apple contam
duas histórias opostas sobre o mercado de smartphones:
enquanto na primeira o iPhone permanece uma das principais
fontes de receita, na segunda, o segmento mostrou-se,
novamente, uma dor de cabeça.

A Apple anunciou, ontem, um aumento de 35% nas vendas do
iPhone em seu terceiro trimestre fiscal, para 47,5 milhões de
unidades. A receita com o smartphone, de US$ 31,37 bilhões, foi 59% superior à do mesmo período do ano passado. As vendas do aparelho na China tiveram forte influência
no resultado.

O iPhone representou 63,2% da receita total, frente aos 53% do ano passado. As fortes vendas do iPhone 6 elevaram em 32,5% o faturamento total da Apple, de US$ 49,6
bilhões. "Tivemos um trimestre sensacional com a receita de iPhone [...], fortes vendas dos computadores Mac [US$ 6 bilhões] e uma receita recorde de serviços [US$ 5
bilhões], puxada pela loja de aplicativos App Store e pelo bom começo para o [relógio inteligente] Apple Watch", afirmou o diretor-presidente da companhia, Tim Cook, em
comunicado. Ontem, os serviços digitais da companhia ficaram fora do ar durante boa parte do dia. A companhia informou que estava apurando as causas do problema.

Já a Microsoft anunciou, ontem, uma queda de 38%, para US$ 1,2 bilhão, na receita de celulares como um todo. Entre abril e junho, a dona do Windows conseguiu aumentar
suas vendas de smartphones em 45%, para 8,4 milhões de aparelhos, mas o foco em dispositivos mais baratos não foi capaz de impedir que a receita caísse. No período, a
companhia também viu cair em 36%, para 19,4 milhões de unidades, as vendas de telefones mais simples, os "feature phones".

Desde que comprou a unidade de dispositivos móveis da
Nokia, em setembro de 2013, a Microsoft tem enfrentado
dificuldades para promover seu sistema operacional Windows
Phone. Há duas semanas, a companhia anunciou uma série de
iniciativas para se reposicionar nesse segmento. As medidas
incluíram a demissão de 7,8 mil pessoas, uma baixa contábil
de US$ 7,5 bilhões e um investimento adicional de quase US$
800 milhões para reestruturar a unidade.

As medidas levaram a Microsoft a registrar o segundo e mais profundo prejuízo trimestral de sua história. No período encerrado em junho (equivalente ao 4º trimestre do ano
fiscal de 2015), a Microsoft teve um prejuízo de US$ 3,2 bilhões. A receita total caiu 5%, para US$ 22,2 bilhões. Para o ano todo, a companhia apresentou uma queda de 44,7%
no lucro, para US$ 12,2 bilhões, com receita de US$ 93,6 bilhões (alta de 8%).
Na semana que vem, a companhia vai lançar o Windows 10, seu novo sistema operacional. Prometendo maior integração entre diferentes dispositivos, a companhia espera que
estimular a venda de PCs e de smartphones. "O lançamento do Windows 10 criará novas oportunidades para a Microsoft e nosso ecossistema", disse Satya Nadella, diretorpresidente
da companhia, em comunicado.

Na área de celulares, um possível efeito positivo da novidade só deve ser sentido no ano que vem. É que o Windows 10 para smartphones só será lançado no fim do ano.
Apple e Microsoft tomam lições opostas da área de smartphones

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