UPQ a Xiaomi do japão


Mulher de 24 anos comanda a "Xiaomi" do Japão






Novas empresas como a Xiaomi e a One Plus vêm conquistando espaço no mercado de tecnologia, vendendo diretamente ao consumidor dispositivos de alto nível a um preço mais baixo do que o de grandes concorrentes, que começam a ser ameaçadas pelo novo modelo de negócio.

Entre as companhias que estão ganhando visibilidade está a UPQ, fundada em junho pela japonesa de 24 anos Yuko Nakazawa. Em menos de dois meses, a fabricante já lançou mais de 24 produtos.



De 2007 a 2012, Nakazawa trabalhou na Casio como planejadora de produtos como smartphones e câmeras. Em outubro do ano passado, a jovem se deparou com um convite para um hackaton e, mesmo sem ser engenheira, decidiu participar. O projeto desenvolvido por sua equipe foi um sucesso e escolhido para integrar um programa de incentivo japonês, o que incentivou o lado empreendedor da garota. "Eu nem sabia o que a palavra startup queria dizer, mas sabia que queria construir mais produtos do zero", afirma.

UPQ

A empresa foi fundadada em junho e contou com o apoio de parceiros nas áreas de design, engenharia e controle de qualidade. "Na verdade, tivemos cerca de 100 ideias, mas reduzimos para 24", explica a jovem.



O principal produto da UPQ é o smartphone A01, que possui um processador quad-core, tela de 4,5 polegadas, suporte a dois cartões SIM e roda a versão 5.1 Lollipop do Android. O dispositivo está à venda por cerca de US$ 116 em três opções de cores. "Os smartphones estão entre os eletrônicos mais complicados de produzir, devido à variedade de componentes. Se você consegue fabricar um smartphone, consegue fazer praticamente qualquer coisa".

A fabricante oferece ainda TVs de 50 polegadas com resolução 4K (por US$ 602), uma câmera de ação full HD (semelhante à GoPro) por US$ 124, fones de ouvido e outros dispositivos. Todos os produtos foram produzidos em cerca de dois meses e podem ser comprados diretamente pelo site da companhia.
Nakazawa afirma que não tem planos para expandir as vendas para o exterior, apesar de os produtos possuírem certificação para venda nos Estados Unidos e na Europa.

A concorrência também não assusta a garota, cuja empresa é apontada como uma possível Xiaomi do Japão. "Grandes empresas de tecnologia japonesas estão em apuros. Eu não vejo [empresas como Sony e Panasonic] como rivais, porque ninguém no Japão está fazendo o que fazemos. Mesmo que eles tentem mover-se rapidamente como nós, a concorrência é boa, porque faz todo mundo trabalhar mais para criar melhores produtos".

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