Meizu MX4 vem para o Brasil

Meizu MX4: o smartphone vai custar bem caro no Brasil será vendido aqui por: Por R$ 2.899,

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O smartphone Meizu MX4 começará a ser vendido nesta quarta-feira (28) por meio da Vi, representante da fabricante chinesa no Brasil. Com a mesma estratégia de vendas da Xiaomi e Quantum, a empresa inicialmente comercializará o aparelho somente pela internet e focará em marketing nas redes sociais. Mas a estratégia de preços não será a mesma: ofertado por pouco mais de 300 dólares no exterior, o smartphone será vendido apenas num kit com acessórios de produtividade e custará R$ 2.899 no país. Ou seja, basicamente o mesmo valor cobrado à vista pelo iPhone 6.

No Brasil, o chinês terá um nome diferente. O Vi PhoneStation, nome da “estação de trabalho móvel” protagonizada pelo Meizu MX4, acompanha três acessórios: Vi Cast (semelhante ao Chromecast), Vi Drive (para expandir a memória) e Vi Center (que funciona como teclado virtual e bateria externa).

A versão do Meizu MX4 comercializada no país tem processador octa-core MediaTek MT6595, um chip com quatro núcleos Cortex-A17 de 2,2 GHz e outros quatro Cortex-A7 de 1,7 GHz. Há 2 GB de RAM, bateria de 3.000 mAh e 32 GB de armazenamento interno, sem entrada para cartão microSD. As câmeras têm resolução de 20,7 MP (traseira) e 2 MP (frontal).
Ele chama a atenção pelo design mais caprichado, com moldura de alumínio e bordas chanfradas que lembram as do iPhone 5. A traseira é feita daquele controverso plástico brilhante que me remete aos aparelhos de baixo custo da Samsung. Mesmo assim, a primeira impressão é mais positiva que negativa — aliás, as partes parecem tão bem encaixadas que foi particularmente difícil de remover a tampa traseira.

A tela de 5,36 polegadas tem a incomum resolução de 1920×1152 pixels. O Meizu MX4 é um pouco mais largo que os smartphones com proporção 16:9, mas isso não incomoda tanto. Na parte frontal, dominada pelo visor, existe apenas um botão capacitivo, para voltar à tela inicial, e não há uma barra fixa de botões como no Android puro.

Batizado de Flyme, o sistema operacional do Meizu MX4 é bastante modificado em relação ao Android puro. Assim como na MIUI da Xiaomi, não há basicamente nada que lembre a plataforma do Google (está mais para o iOS), a não ser o fato de também existir um ícone do Google Play para baixar aplicativos. A interação é confusa nos primeiros momentos, porque nada está no lugar que você imagina estar.



O trabalho de localização para o Brasil não parece ter sido muito bem feito. Há duas opções de idioma “Português”, sem especificar se estamos falando de português do Brasil ou Portugal, mas ambas são incompletas (persistem as palavras em chinês ou inglês espalhadas por algumas telas) e chamam a tela de “ecrã”.

Entre os acessórios, não há nada realmente empolgante. O Vi Cast parece uma bateria externa, mas o funcionamento lembra mais o Chromecast: ao conectá-lo na entrada HDMI da TV, você pode transmitir conteúdos com resolução de até 1920×1080 pixels por Wi-Fi, usando a tecnologia Miracast. Também há o Vi Drive, um minúsculo leitor de microSD (cartão de 32 GB incluso) que pode ser acessado pela rede sem fio; ele precisa ser conectado a uma porta USB comum para funcionar.

O mais interessante é o Vi Center, que funciona como teclado virtual e bateria portátil de 5.000 mAh. O gadget projeta teclas vermelhas na mesa, produzindo um efeito muito bacana (parece que estou no futuro!). Mas na hora de usar para valer, o acessório não é muito confortável e nem preciso como um teclado de verdade. Definitivamente não é algo que eu usaria para aumentar minha produtividade.

No final das contas, acredito que o Meizu MX4 ficará restrito a um grupo muito pequeno de compradores no Brasil. Não faz muito sentido adotar a estratégia da Xiaomi, com marketing focado em redes sociais e propaganda boca a boca, sem pontos de venda físicos para experimentar o aparelho, se não existe nem sequer o atrativo do preço — o Redmi 2, ao menos, chacoalhou o mercado ao oferecer um bom conjunto por R$ 499.

custando R$ 2.899 no Brasil, o Meizu MX4 foge da sua proposta original (ser um aparelho premium, mas acessível), e os acessórios que não adicionam nada realmente essencial ajudam a encarecer ainda mais o produto. Um Galaxy S6, Moto X Style ou LG G4 acompanhado de teclado físico, bateria e Chromecast custariam o mesmo valor — com o diferencial de serem feitos por empresas que todo mundo já conhece.

Não foi dessa vez que mais uma empresa chinesa veio do outro lado do mundo para surpreender o mercado brasileiro.

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