DirecTV vai disputar mercado de TV paga no celular

AT&T vai disputar mercado de TV paga no celular 

 A AT&T planeja vender aos clientes uma versão de seu serviço de televisão por assinatura DirecTV, sem a necessidade de instalar antenas parabólicas, por meio de telefones celulares e outros aparelhos. A ideia é atrair os consumidores que preferem "cortar os cabos" e vêm abandonando os pacotes tradicionais de TV paga. A mudança, que corta os elos entre a DirecTV e a infraestrutura de internet e satélites da AT&T, é a mais nova tentativa do grupo de TV por assinatura para conquistar assinantes da geração Y, que mostram pouca disposição em pagar US$ 100 por mês para ver centenas de canais transmitidos em aparelhos de TV tradicionais. Em 2015, a Dish, principal rival por satélite da DirecTV, começou a vender a Sling TV, um serviço de TV reduzido, idealizado para a geração de consumidores "corta­cabos", que é transmitido via conexão de internet e custa a partir de US$ 20 por mês. Em setembro, a Verizon lançou o Go90, uma plataforma de vídeos distribuída por celulares, voltada a consumidores mais jovens. Empresas de fora do setor tradicional de TV, como a Apple, cogitam a ideia de lançar serviços de TV digital, enquanto canais de TV, como a HBO e a CBS, começaram a oferecer seu conteúdo a clientes sem a assinatura de TVs pagas. Neste ano, os consumidores vão poder acessar a DirecTV baixando um aplicativo em seus computadores pessoais, telefones celulares ou outros aparelhos com conexão on­line, desde que tenham conexão de internet a cabo ou por redes móveis ­ independentemente de que empresa forneça seus serviços de banda larga ou de rede móvel. Não vai haver necessidade de antenas parabólicas, televisores ou de instalação. "Frequentemente, ouvimos clientes que querem mais conteúdo dos serviços de 'streaming' ou que não conseguem ter ou pagar o serviço tradicional de TV paga", disse o CEO da divisão de entretenimento da AT&T, John Stankey. "Pretendemos oferecer aos clientes uma experiência de TV paga de qualidade, incluindo os principais canais, esportes e mais, com mais valor e com a flexibilidade da pura transmissão on­line e sem necessidade de instalação em casa." A investida da AT&T, maior grupo de TV paga do mundo, tem potencial para ser uma das maiores tentativas para distribuir o conteúdo dos serviços tradicionais de TV pela internet. A empresa não deu muitos detalhes sobre os pacotes que vão começar a ser vendidos neste ano. Comunicou que vão ser oferecidas uma versão "cheia", com grande parte do conteúdo disponível por satélite; uma versão "móvel principal", voltada às pessoas que veem vídeos principalmente em seus telefones; e um serviço grátis de "amostra", a ser financiado com publicidade. Analistas disseram que o sucesso do plano dependerá do preço e de até que ponto os clientes vão ter capacidade para escolher um conteúdo compatível com seus bolsos e suas preferências.

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