Será que ainda vale a pena comprar o Quantum Go em 2016?

O Quantum Go foi um dos grandes destaques de 2015. Vamos combinar que o ano passado não foi muito fácil para quem estava atrás de boas opções abaixo dos R$ 1.000,00. Este ano, contudo, a situação melhorou um pouco com os recentes lançamentos que tivemos, como os smartphones da linha Vibe e Moto. Com isso, muitos usuários acabam ficando na dúvida: será que ainda vale a pena investir no Quantum Go em 2016?

Como está o Quantum Go hoje?

Resolvi fazer este artigo por alguns motivos básicos como, por exemplo, o fato do Quantum Go ser um aparelho bastante popular entre os usuários do Android. Além disso, com o lançamento do Quantum Fly e dos Quantum Müv muitos ficaram na dúvida se ainda vale a pena investir nesses modelos mais novos, ou se o Quantum Go ainda aguenta mais alguns anos de uso.

Temos um exemplar do Quantum Go em nossa redação desde que a Quantum o apresentou. Assim, conseguimos acompanhar a evolução do dispositivo ao longo dos últimos meses. Já se passou um ano desde que o modelo foi introduzido no mercado e, para ajudar aqueles que estão indecisos, vou destacar três pontos que mais me chamou atenção nesse período de convivência com o Quantum. Vamos a eles:
1. Atualizações do Android

O Quantum Go passou por uma única grande atualização até o momento, que foi a mudança do Lollipop para o Marshmallow. Essa transição levou cerca de dez meses, contando desde a data de lançamento do dispositivo até a liberação do software (3 de setembro/15 – 21 de junho/16). Não foi um processo rápido, principalmente se levarmos em consideração que a Quantum, até então, tinha um único modelo em circulação. 

O update chegou e, felizmente, o sistema se manteve estável. A Quantum não modifica muito o visual do Android, o que acaba sendo um ponto positivo para o rendimento de aparelhos com hardware mediano. Além disso, o Quantum Go recebeu vários updates corretivos ao longo dos últimos meses e que, por sinal, fizeram muito bem para o software do aparelho. 

O Quantum Go 

A Quantum ainda não se posicionou com relação ao Android 7.0 Nougat para o Quantum Go, mas, se isso acontecer, os usuários que optarem pelo dispositivo este ano poderão ter uma experiência ainda mais completa com a nova versão do SO. Hardware para que isso aconteça o Quantum Go tem.
2. Desempenho

Quem possui uma aparelho que passou pelo processo de migração do Lollipop para o Marshmallow, certamente notou que o rendimento do processamento foi afetado de alguma forma, mesmo que minimamente. Com o Quantum Go não foi diferente. O dispositivo continua sendo uma opção interessante para jogos casuais, redes sociais, streaming no geral e e-mail. A maior perda de agilidade aqui foi do próprio sistema, ou seja, com as animações e na execução de alguns comandos/recursos.

Como mencionei anteriormente, as atualizações corretivas liberadas pela Quantum fizeram bem ao dispositivo. O software da câmera permaneceu com bom rendimento, por exemplo. Tive um único problema com o Quantum Go neste período, que foi quando eu utilizei o GPS do aparelho com o 4G numa rota de 46 minutos.

O Quantum Go recebeu bons updates corretivos 

Nesta ocasião – e somente nesta ocasião – o aparelho aqueceu demais e foi dos 100% para apenas 15% em 30 minutos. Isso pode ter acontecido por um conjunto de várias situações, que envolvem aplicativos instalados que não funcionam bem até um comportamento atípico do software com o hardware. Mas, sinceramente, este foi o único grande problema que tive no desempenho do aparelho neste período.
3. Tela

Com exceção da Samsung, nenhuma outra fabricante lançou um dispositivo intermediário com tela AMOLED nos últimos meses. Pessoalmente, não sou muito fã dessa tecnologia e, por sinal, o Quantum Go é o único aparelho de gama média com tela AMOLED que tenho acesso neste momento. Definitivamente, a tela do dispositivo é ideal para quem gosta de jogar ou de assistir vídeos. O contraste alto e as cores vívidas fazem toda a diferença.

Tela AMOLED com resolução HD do Quantum Go 

Usar o Quantum Go no carro como GPS ou durante algum passeio sob sol forte também não foi nenhum problema. O brilho é bem equilibrado e ajuda na legibilidade. Acredito que essa experiência com a tela precisa ser lembrada não apenas pela falta de opções com AMOLED entre os intermediários, mas pelo fato da experiência com o dispositivo ser um pouco melhor.
Vale a pena investir no Quantum Go em 2016?

Vale, com algumas ressalvas. A Quantum lançou o Müv Pro como uma versão melhorada do Quantum Go, exceto pela ausência da tela AMOLED. O dispositivo é a única opção com Android pouco modificado e com bom hardware que está disponível abaixo dos R$ 1.000,00. Basicamente, o Quantum Go é uma boa pedida para quem não quer encarrar um Motorola, por exemplo.

Numa reavaliação, o Quantum Go fica assim:

O dispositivo é uma boa alternativa ao Galaxy J5, Vibe C2, Moto G4 Play, LG K10 e ao Vibe K5. A empresa se mostrou comprometida com os updates corretivos, que são essenciais para uma experiência mais segura com o software. Como mencionado nos pontos contra, a bateria perdeu um pouco de autonomia no Marshmallow e a câmera pode não ser uma boa escolha para quem procura por uma aparelho que capture imagens com qualidade satisfatória.

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