Crise pode impulsionar mercado de telefones pré-pagos na AL

Erasmo Rojas, diretor da 3G Américas para América Latina e Caribe, diz que operadoras devem incentivar consumo desses clientes.

O mercado de telefones celulares pré-pagos, quem diria, pode ganhar importância devido à crise financeira. Erasmo Rojas, diretor da 3G Américas para América Latina e Caribe, acredita que as operadoras latino-americanas poderão seguir uma tendência identificada nos Estados Unidos de olhar para a base de pré-pagos como uma fonte de receita certeira.

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Essa seria uma forma das operadoras evitarem ou se protegerem da inadimplência, em caso de desemprego. "Nos Estados Unidos, as operadoras estão 'ressuscitando' o mercado de pré-pago e isso também pode acontecer na América Latina - um incentivo ao consumo no pré-pago", diz o executivo.

Nos EUA, no entanto, a participação de telefones pré-pagos no mercado total de aparelhos móveis é inversamente proporcional ao que se apresenta no Brasil. Lá, 80% da base de assinantes são pós-pagos, contra 20% de pré-pagos. Por aqui, os percentuais se invertem, com cerca de 81% dos 152 milhões de celulares em uso no País no modelo pré-pago.

Para Rojas, os efeitos da crise nos países latino-americanos serão bem mais suaves do que os sentidos nos Estados Unidos. Na AL, as principais consequências da crise deverão ser uma menor velocidade na troca de aparelhos, devido ao aumento de preços de smartphones - os preferidos pelos consumidores atualmente - e uma queda no consumo de serviços, levando à queda no ARPU (Average per user, ou receita média por cliente).

A 3GS Américas é uma associação que reúne fabricantes e operadoras com o objetivo de promover a disseminação das tecnologias de terceira geração de telefonia celular.

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