América Latina impulsiona vendas de celulares 3G

Segundo pesquisas de mercado apresentadas pela fabricante de chips Qualcomm, em dois anos vendas de aparelhos na região ultrapassarão total comercializado em países como EUA, China e Canadá.

Nos próximos dois anos, as vendas de celulares de terceira geração (3G) na América Latina vão superar o número de aparelhos comercializados em mercados como China, Índia, Estados Unidos, Canadá e Japão, segundo uma compilação de previsões de consultorias de mercado apresentada pela fabricante de chips Qualcomm nesta quarta-feira (12/8), em São Paulo.

Em 2011, a região atingirá vendas de 46 milhões de celulares, contra 43 milhões do Canadá e Estados Unidos, 29 milhões da China, 28 milhões da Índia e 35 milhões do Japão. De acordo com a vice-presidente executiva das Américas e Índia da Qualcomm, Peggy Johnson, o forte crescimento da região justifica-se pelo tamanho da população da América Latina e pela maior competitividade deste mercado, frente a outros em todo o mundo.

O Brasil é o principal país da região, com 32% de participação de mercado de aparelhos celulares e mais de 50% do total de assinantes de terceira geração da América Latina.

O crescimento do mercado de celulares latino-americano vai ocorrer, principalmente, em função da substituição de aparelhos e não tanto pela adição de novos assinantes. Em 2011, 87% das vendas terão como fim a substituição de telefones.

Além disso, essa reposição será feita, preferencialmente, por modelos de terceira geração, avalia Peggy. A análise da executiva é que esta tendência ganhará mais força ao longo dos anos, chegando a 93% em 2014. "Estamos em um momento de transição da segunda geração para a terceira", afirma Peggy.

Em uma perspectiva mundial, a fabricação de telefones 3G ultrapassará a produção de modelos da chamada segunda geração já em 2010. E as nações emergentes representarão mais de 70% do total de usuários de serviços móveis em 2012. Um desafio para que a adoção de terceira geração seja ainda mais rápida é a redução de preços de aparelhos compatíveis com a tecnologia, o que deve começar a acontecer a partir de 2010 na América Latina, Índia e China.

Peggy se diz otimista em relação ao panorama futuro do mercado, com os sinais de recuperação que o setor apresentou no segundo trimestre do ano, apesar de análises indicarem que haverá retração nas vendas em relação ao ano passado. "Estamos vendo alguma melhoria e ela está vindo dos mercados emergentes. Estar conectado é uma demanda mundial", diz a executiva.


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