Blackberry pode perder espaço com acordo de Nokia e Microsoft

De acordo com analista, parceria deve elevar smartphones da Nokia a um nível bastante alto no mercado corporativo.

parceria anunciada nesta quarta-feira (12/8) entre Microsoft e Nokia pode mudar o cenário competitivo no mercado mundial de aplicativos que funcionam em telefones sofisticados de uso corporativo, chamados smartphones. A avaliação é do analista de indústria da consultoria ABI Research, Michael Morgan.

De acordo com Morgan, a RIM, fabricante do Blackberry, é a empresa com maior participação no mercado corporativo dos EUA e pode ver ameaçada essa posição de liderança. Além disso, terá dificuldades de crescer na Europa e em economias emergentes, mercados já liderados pela Nokia.

Na análise de Morgan, a pressão sobre a RIM será grande, pois a parceria inclui aplicativos de produtividade sem precedentes em aparelhos celulares. "A introdução de ferramentas como Microsoft Exchange, Microsoft SharePoint e Suíte Office nos celulares da Nokia elevam os smartphones da companhia a um nível bem alto no que diz respeito a serviços corporativos", afirma.

Os executivos da Microsoft e da Nokia evitaram supervalorizar a introdução do Exchange no celular e preferiram manter a ênfase nas aplicações de colaboração. Mas em um mercado onde os servidores Exchange são presença forte nas corporações, a aplicação pode trazer vantagens à Nokia. A companhia finlandesa já buscava estimular o uso do e-mail nos seus celulares por meio da ferramenta Nokia Messaging.

Durante o anúncio da parceria, o presidente da divisão de negócios da Microsoft, Stephen Elop, chegou a afirmar que a aliança não representaria desaceleração no processo de desenvolvimento do Windows Mobile. Morgan, no entanto, não acredita no discurso. "A Microsoft percebeu que o seu sistema estava perdendo terreno e logo migrou para uma plataforma que dá a ela muito mais chances de penetração no mercado corporativo. Com isso, o Windows Mobile deve ficar para trás".

Para Morgan, a grande expectativa do mercado a partir de agora é conferir quem vai dominar a cadeia de valor, ou seja, se é a Microsoft que venderá aparelhos da Nokia ou se a Nokia é quem vai distribuir aplicativos da Microsoft em seus smartphones. "Nessa disputa particular, a Microsoft leva vantagem, pois tem um relacionamento muito mais amplo com o mercado corporativo".


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