Camerafone Samsung Pixon clica em 8 MP
Celular touch screen navega por 3G e arrebenta em foto e música
Pixon M8800
- Samsung
- Prós: Possui câmera de 8 MP e player que reproduz DivX e XviD
- Contras: Não tem Wi-Fi e a bateria poderia ser melhor
- Conclusão: Celular com ótima interface touch screen para fotos e música
- Avaliação técnica: 7,9
- Preço: 1 599 reais
- 3G > Sistema proprietário > 200/1 024 MB > Tela de 3,2'' > GPS > 8 MP > Duração da bateria: 355 minutos
Nos testes realizados pelo INFOLAB, as fotos apresentaram qualidade muito boa, com destaque para as tiradas sem flash, em ambientes com iluminação natural. As imagens panorâmicas também ficaram bem melhores do que a média. Assim como seu irmão iNNOV8 i8510L, com sistema operacional Symbian, a velocidade de 0,38 segundo na hora do clique é um diferencial importante. O flash poderia ser de xenônio.
Se quiser uma ajudinha extra da máquina, basta recorrer a funções como reconhecimento de faces, sorrisos e até piscadas. Ela ainda oferece o recurso de geotagging e pode mandar fotos e vídeos, capturados em WVGA a 30 quadros por segundo, diretamente para serviços online. A navegação pelos menus e a operação do aparelho no modo câmera são bem amigáveis.
Fininho, mas com boa pegada
O design do Pixon segue a linha dos celulares touch screen mais bacanas e apresenta medidas enxutas. Mesmo com apenas 1,5 centímetro de espessura, ele é confortável na hora de fotografar. O acesso é fácil aos botões físicos que controlam obturador, zoom e review. E a tampa de proteção da lente se abre automaticamente, quando você entra no modo câmera.
De frente, o aparelho é elegante. Porém, nas laterais, a praticidade foi priorizada em relação às linhas limpas. Elas trazem revestimento com plástico estriado e vários botões. Na lateral oposta aos controles de foto estão o slot para microSD, um botão de atalho para alguns recursos (como chamada, player de música e mensagens), além de outro para travamento. Na parte de cima, fica uma interface proprietária para fone de ouvido e conexão USB com o PC.
A tela não é multitoque, mas permite deslizar os dedos para percorrer listas. A resolução é de 240 por 480 pixels. O Pixon também vem com uma dispensável caneta stylus – dificilmente o usuário vai sentir falta dela, quando estiver passeando pelos menus com os dedos. O teclado virtual é grande e funciona de forma adequada, podendo ser utilizado na vertical ou na horizontal.
O Pixon é divertido
Outro ponto alto do celular é o player de música e vídeo, capaz de rodar DivX e XviD. Ele mostra as imagens das capas e muda a equalização com um toque, abrindo opção até mesmo para um surround virtual. O tocador também sintoniza rádio FM. A única dor de cabeça que tivemos foi ao reproduzir filmes em resoluções mais altas. Tivemos de converter os arquivos usando um software fornecido com o produto.
Como não se trata de umsmartphone, o celular lida com aplicativos de forma limitada. Possui widgets na tela inicial, como controle do player, previsão de tempo, calendário, contatos e busca no Google. O visualizador de arquivos Office trabalha bem. E o navegador é o NetFront, que não é tão esperto quanto Safari ou Opera para ajustar as páginas à tela. Um software de GPS com orientações curva-a-curva viria a calhar.
A última reclamação vai para a baixa duração da bateria. Em nossos testes com chamadas de voz, ela aguentou 355 minutos, enquanto alguns concorrentes passaram os 550 minutos. No entanto, os modelos sensíveis ao toque, como o LG Renoir, também não foram bem. Confira o desempenho do Pixon e dos rivais no gráfico:
Duração da bateria (em minutos)
Barras maiores indicam melhor desempenho em chamadas
Motorola MOTOZINE ZN5
Sony Ericsson C905
LG Renoir KC910q
Samsung Pixon M8800
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