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Hero, o super-herói da HTC
Não tem capa mágica, não atira raio laser, não voa, não lê pensamento. Mas tudo bem, ele é um belo smartphone. O incrível HTC Hero está no INFOLAB.
Ao aterrissar no INFOLAB, a primeira impressão do HTC Hero foi perceber que o design não segue muito bem a linha da marca. Depois do quadradão G1 e do design mais bacaninha no Magic, o Hero parece ser mesmo a obra prima da HTC até então. Além de magrinho e leve, ele tem uma curvatura que deixa o aparelho ergonômico tanto na mão quanto no bolso.
As (poucas) teclas do Hero
Assim como o Magic, o Hero abdica do teclado físico, dando total responsabilidade para a tela de 3,2 polegadas. Mesmo sendo de TFT, e não de AMOLED, e tendo resolução de 320 por 480 pixels, as cores exibidas agradam bastante. A única ressalva é o fácil engorduramento da superfície, sempre com uma mancha de dedo. Mas o grande lance da tela é o fato de ela ser sensível ao toque capacitiva, nos moldes do iPhone. Isso transforma a navegação em algo muito mais livre e menos sofrível.
O Hero sente o calor paulistano
Na hora de brincar com os aplicativos e atalhos do Google no Android, o Hero não titubeou. Usando um processador Qualcomm de 528 MHz, o aparelho não teve dificuldades para conectar-se às redes sociais ou baixar aplicativos via Wi-Fi. O Google Maps também funcionou com maestria. Para passear pela internet, a utilização da pinça ajuda bastante na hora do zoom. E é fácil se acostumar ao teclado virtual no formato horizontal.
Aplicativo do Dilbert rodando
A configuração interna do Hero segue os padrões atuais dos smartphones de respeito. São 5 megapixels na câmera com autofoco, conexão Wi-Fi, 3G e GPS embutido e entrada para fones com 3,5 milímetros. O único pecado continua sendo a falta de memória interna, com apenas 288 MB. São nesses megabytes que seus aplicativos do Android Market serão instalados, ou seja, é necessário maneirar. Para aumentar espaço para músicas, vídeos e etc, um microSD vai bem.
Meu veredicto final depois de vinte minutos brincando com o Hero: ele é sem dúvida um dos melhores smartphones disponíveis no mercado, possivelmente um vilão para o pessoal da Apple, Samsung e Nokia. Ele é rápido, sem pinta de tijolão e muito eficiente na hora de fazer diversas funções, desde as básicas até as mais complexas. A parte bem triste é que ele ainda não está disponível no Brasil e não há previsão de chegada. O jeito é se contentar com o Magic por enquanto.
HTC Eris é o Android mais barato
Após algumas informações vazadas, a HTC confirmou que os americanos terão um celular com Android 2.0 custando 99 dólares. Com vocês, o Eris.
Sem abrir mão de uma boa configuração e um design bacaninha pelo preço, o smartphone terá câmera de 5 megapixels, tela de 3,2 polegadas sensível ao toque capacitiva, conexão Wi-Fi e até 16 GB de espaço via microSD. Nenhuma palavra sobre presença de conexão 3G ou GPS, mas algo tinha que ser cortado, não?
Mesmo com o furor do Motorola Droid, a Verizon vê com bons olhos a presença de um Android baratinho no seu portifólio. Em um contrato de dois anos, o Eris sairá por 99 dólares. Ele não tem previsão de chegada ao Brasil. Mas como o Droid (ou Milestone) virá, não duvide que a HTC aposte algumas fichas no Brasil.
Nokia faz celular de 20 euros
A Nokia quer ganhar espaço também nos mercados emergentes. Mirando quem tem menos dinheiro, a marca anunciou um celular que custará 20 euros.
No pacote de cinco celulares anunciados, o 1280 é o que chama mais a atenção, claramente por causa de seu preço. Segundo a própria Nokia, o celular não é incomum, mas ele é muito mais especial do que parece, porque será vendido em países com extrema dificuldade financeira.
A marca já contava com o 1202, que custava 25 euros. Já o 1280 é uma evolução com mais recursos - mas não aposte muito neles, ok? - e ainda mais barato. Sua construção emborrachada e antipoeira, segundo a empresa, foi pensada para o uso no campo e em lugares remotos.
O celular começará a ser vendido no início de 2010, possivelmente em "mercados não selecionados", os eternos esquecidos de lançamentos como o N900 ou o N97. E a Nokia já avisou que o sonho de fazer um celular de 5 euros está mais perto do que parece.
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