TELEFONICA X PORTUGAL TELECOM = OI
Telefônica já comprou Vivo, diz El País
Felipe Zmoginski, de INFO OnlineQuarta-feira, 28 de julho de 2010 - 00h30
SÃO PAULO - A edição desta quarta-feira do respeitado jornal espanhol El País afirma que chegou ao fim a disputa entre Telefônica e Portugal Telecom (PT) pelo controle da Vivo.
De acordo com o periódico, os portugueses aceitaram a oferta de 7,5 bilhões de euros pelos 50% da Vivo que pertencem à PT. Com a decisão, a espanhola Telefônica passaria a ser a única controladora da tele móvel líder no cobiçado mercado brasileiro.
As negociações entre as partes já duram ao menos quatro meses e os executivos da Portugal manobraram de todas as formas para evitar a venda, pedindo auxílio até mesmo ao governo federal de Portugal para que entrasse nas conversas para proteger a posição lusa na Vivo
Acionistas menores da PT, no entanto, pressionaram para a venda, já que o valor oferecido pela Telefônica é considerado excelente. A constante queda no número de usuários de telefonia fixa em favor das teles móveis tornou a aquisição da Vivo estratégica para o grupo espanhol
Ainda de acordo com El País, a Portugual Telecom usará o dinheiro negociado na operação com a Vivo para tornar-se acionista da Oi, tele formada pela antiga Telemar e a Brasil Telecom.
A Telefónica pode ter vencido a longa batalha para comprar a participação da Portugal Telecom na Vivo depois de elevar sua oferta pela fatia para 7,5 bilhões de euros.
A Telefónica fechou o acordo depois de oferecer 350 milhões de euros (451,8 milhões de dólares) a mais do que o preço aceito pelos acionistas da Portugal Telecom no mês passado, mas que foi rejeitado pelo governo, informou uma fonte com conhecimento das negociações.
SÃO PAULO - A edição desta quarta-feira do respeitado jornal espanhol El País afirma que chegou ao fim a disputa entre Telefônica e Portugal Telecom (PT) pelo controle da Vivo.
De acordo com o periódico, os portugueses aceitaram a oferta de 7,5 bilhões de euros pelos 50% da Vivo que pertencem à PT. Com a decisão, a espanhola Telefônica passaria a ser a única controladora da tele móvel líder no cobiçado mercado brasileiro.
Portugal Telecom vende Vivo e entra na Oi
ReutersQuarta-feira, 28 de julho de 2010 - 12h38
SÃO PAULO - Uma aliança com a Oi foi o caminho encontrado pela Portugal Telecom para ceder à pressão da Telefónica para venda de sua parte na Vivo sem, entretanto, tirar o pé do mercado brasileiro de telecomunicações.
A companhia portuguesa vai pagar até 8,44 bilhões de reais para obter uma participação minoritária de 22,4 por cento na Telemar Norte Leste, braço operacional do Grupo Oi, deixando o controle da Vivo - maior operadora celular brasileira que ajudou a criar para a rival espanhola.
Investidores no Brasil, porém, não receberam bem o negócio, já que serão feitos aumentos de capital da Oi, exigindo mais aporte de dinheiro na companhia pelos acionistas se não quiserem ter diluídas suas participações na empresa.
Às 12h15, as ações ordinárias e preferenciais da Oi desabavam 10,5 por cento e 7,42 por cento, respectivamente, a 37,50 e 28,33 reais. As preferenciais da Telemar Norte Leste cediam 5,26 por cento, para 49,74 reais. O Ibovespa tinha variação negativa de 0,21 por cento.
A decisão do ex-monopólio português de telecomunicações de sair da Vivo aconteceu após a Telefónica aumentar pela terceira vez sua oferta pela fatia detida pela Portugal Telecom na operadora móvel brasileira, para 7,5 bilhões de euros.
Com a aliança com o grupo português, a Oi poderá iniciar seu projeto de internacionalização apoiado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que incentivou a formação de uma grande companhia na área de telecomunicações com a aquisição da Brasil Telecom pela Oi, em 2008.
"Essa operação permitirá à Oi ampliar sua capacidade de investimento e de expansão nacional e internacional, mantendo o controle da empresa em mãos brasileiras", afirmou em nota o presidente da Telemar Participações, Pedro Jereissati, acionista do grupo Jereissati, um dos controladores da Oi.
"Trata-se de uma aliança industrial que dará à Oi a capacidade de desenvolver um projeto de telecomunicações de projeção global", complementou o presidente da holding Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, também integrante do grupo de controle da Oi.
Portugal Telecom compra 22,4% da Oi
Divulgação |
Conselho de Administração da Portugal Telecom aprovou hoje a venda da sua participação de 50 por cento da Brasilcel à Telefónica |
A Oi anunciou hoje que a Portugal Telecom vai comprar participações direta e indireta na Oi de 22,4% por até 8,44 bilhões de reais, na esteira da negociação da empresa ibérica para venda de sua participação na Vivo para Telefónica.
O foco da internacionalização será em América Latina e na África, incluindo o Plano Nacional de Banda Larga do Brasil, "uma fonte importante de oportunidades para o crescimento da Oi", segundo a empresa.
Aumento de capital
A aliança da Oi com a Portugal Telecom depende de uma série de operações, incluindo dois aumentos de capital do grupo brasileiro no valor de 12 bilhões de reais cada, um da Tele Norte Leste e outro da Telemar Norte Leste.
A Portugal Telecom vai comprar participações minoritárias na AG Telecom, do grupo Andrade Gutierrez; e na La Fonte Telecom, do grupo Jereissati, que venderá fatia de 35 por cento na empresa por cerca de 1 bilhão de reais.
A Portugal Telecom também vai comprar 10 por cento de participação direta na Telemar Participações, controladora da Oi, por 4,24 bilhões de reais.
A emissão da Tele Norte Leste Participações será feita ao preço de 38,5462 reais por ação ordinária e de 28,2634 reais por ação preferencial. Já o aumento de capital da Telemar Norte Leste será ao preço de 63,7038 reais por ação ordinária e de 50,7010 por ação preferencial.
Apenas nesses aumentos de capital, a Portugal Telecom subscreverá ações até o valor de 3,7 bilhões de reais.
Ao final de todas as etapas, a companhia portuguesa terá 22,4 por cento de participação no grupo Oi, que, por sua vez, vai ter 10 por cento da empresa portuguesa, através de uma operação privada ou de uma oferta pública.
A Oi terá direito a participar do Conselho de Administração da Portugal Telecom, enquanto a portuguesa também terá direito a um representante no Conselho da empresa brasileira.
Oi acerta aliança com Portugal Telecom
A Oi anunciou nesta quarta-feira uma aliança com a Portugal Telecom, na esteira do processo de venda da participação na Vivo detida pela empresa ibérica para a Telefónica.
A aliança prevê que a Portugal Telecom terá uma participação final, direta e indireta, de 22,4 por cento no grupo Oi e que a empresa brasileira, ansiosa por iniciar processo de internacionalização apoiado pelo governo, terá até 10 por cento da Portugal Telecom.
As compras de participações em cada empresa se darão por uma série de operações.
De sua parte, a Portugal Telecom vai comprar participações minoritárias em dois acionistas controladores da Oi, a AG Telecom, do grupo Andrade Gutierrez; e a La Fonte Telecom, do grupo Jereissati. A empresa portuguesa também vai comprar 10 por cento de participação direta na Telemar Participações, controladora da Oi, por 4,24 bilhões de reais.
O dispêndio da Portugal Telecom na aquisição das participações será de cerca de 8,44 bilhões de reais no máximo, informou a Oi em comunicado ao mercado, incluindo participação em aumentos de capital das empresas do grupo brasileiro.
A operação de aliança envolve também propostas de aumento da capital da Telemar Participações e da Tele Norte Leste no valor de 12 bilhões de reais cada, mediante emissão de ações ordinárias e preferenciais.
A emissão da Tele Norte Leste Participações será feita ao preço de 38,5462 reais por ação ordinária e de 28,2634 reais por ação preferencial. Já o aumento de capital da Telemar Participações, será ao preço de 63,7038 reais por ação ordinária e de 50,7010 por ação preferencial.
Desses aumentos de capital, a Portugal Telecom subscreverá ações até o valor de 3,733 bilhões de reais.
Com as operações, a Oi terá direito a participar do conselho de administração da Portugal Telecom, enquanto a portuguesa também terá direito a um representante no Conselho da companhia brasileira.
(Por Alberto Alerigi Jr.; Edição de Aluísio Alves)
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