Comparativo: Windows Phone 7 x iOS e Android

Todos já conhecem o sistema da Apple e da Google, mas, e quanto ao novo SO da Microsoft? Seus recursos superam as falhas?

O iPhone e o Android tiveram alguns anos para aprimorar seus recursos e interface, o que lhes serviu para aumentar ainda mais as vantagens que possuíam relação ao defasado Windows Mobile.  A Microsoft, no entanto, decidiu reagir e desenvolveu um sistema totalmente remodelado, o Windows Phone 7, que chegará às lojas em 8 de novembro.

O software foi construído do zero, e, portanto, não é surpresa que a companhia de Redmond, para cumprir prazos, teve que deixar valiosas funcionalidades para trás. Ao mesmo tempo, no entanto, alguns elementos muito interessantes chegam junto ao Windows Phone 7, o que pode fazer com que os consumidores oescolham em detrimento de seus rivais e apesar de suas falhas.

Nós prestamos atenção nas diferentes experiências que o iOS, o Android e o Windows Phone 7 proporcionam, de modo a resumir as particularidade de cada um. Os dois primeiros, porém, todos já conhecem; assim, o melhor a fazer é apresentar o que o recém chegado tem, e o que deveria ter. A seguir, os melhores, e os piores momentos, do Windows Phone 7.

Destaques
A Microsoft trouxe novos conceitos ao mercado de smartphones. Em vez de uma tela inicial não customizável como a do iPhone, ou cheia de widgets como a do Android, o Windows Phone 7 conta uns quadrados grandes que são o meio-termo entre um e outro: ao apertá-lo, o usuário abre um aplicativo, como um ícone, mas eles também exibem informações importantes em sua área selecionável, como um widget. O problema é que os quadrados são grandes, e para o usuário chegar ao programa procurado, terá que fazer muito scroll (rolagem) pela tela.

Ainda assim, nesse quesito, o Windows Phone vence seus competidores devido a sua simplicidade. O iPhone, por outro lado, perde, pois é pouco customizável e exibe poucas informações em sua home.

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Tela "People" no Windows Phone 7

Outro ponto interessante do sistema da Microsoft é que ele agrega várias funções em hubs, uma mistura de pastas com telas. Cada um deles (Marketplace, Office, Pessoas, Fotos, Xbox Live, e Zune) integra tanto o aplicativo nativo quanto os programas de terceiros. Por exemplo, no hub "Pessoas", você pode não só ver as atualizações de seus contatos no Facebook, como também comentá-las.

Da mesma forma, o hub Xbox Live, como não poderia deixar de ser, se integra à famosa rede de games de mesmo nome, e o do Office permite criar, visualizar e editar documentos no Word e no Excel, além de dar acesso ao Office Share Point. - infelizmente, o Power Point não é oferecido. Já as músicas, vídeos e podcasts ficam no hub Zune, que também conta com a loja virtual de conteúdo. Tudo é muito fácil de usar. No iPhone e no Android não há essa facilidade, pois, para cada ação, um aplicativo diferente é necessário.

Falhas
O Windows Phone 7 recebeu, com razão, muitascríticas negativas por não ter alguns recursos que o usuário, hoje, considera imprescindíveis.

O primeiro problema que vem à cabeça é a falta da funcionalidade básica copiar/colar. É verdade que, no começo, o iPhone também não a possuía, mas já faz mais de um ano que a deficiência foi sanada, a partir de uma atualização de software - o Android, por outro lado, conta com o recurso desde seu lançamento. Nesse quesito, tão básico, o Windows Phone 7 está atrás de seus rivais.

A segunda falha envolve os limites da multitarefa. Ela funciona, para todos os aplicativos, desde o primeiro Android, algo que, posteriormente, a Apple incorporou ao seu aparelho. No produto da Microsoft, no entanto, só os programas nativos do sistema podem usufruir do recurso; os aplicativos de terceiro não rodam em segundo plano, são pausados, tal qual o que ocorria com o iPhone, antes do iOS4. Para ser mais exato, amultitarefa da plataforma de Jobs, embora superior ao do Windows Phone 7, também não é completo, pois funciona só com as tarefas mais usuais.

Por último, o navegador do Windows Phone 7 não suporta Flash, nem HTML5, tampouco Silverlight – padrão desenvolvido pela própria Microsoft. Sobre o iPhone, Steve Jobs afasta qualquer possibilidade de torná-lo compatível com o formato da Adobe. Portanto, nesse round, o único que se mantém de pé é o Android – que já vem com Flash em sua última versão, a 2.2. Ora, o mínimo que a gigante dos softwares teria que oferecer em seu sistema, para ficar próximo aos da Google e da Apple, era o suporte ao Silverlight, afinal, estamos falando de dois produtos da mesma casa.

A seguir, outras mancadas do Windows Phone 7, não tão importantes quanto as já citadas, mas, ainda assim, ausências que poderão influenciar na escolha do usuário:

  • Falta de caixa de entrada unificada
  • Os e-mails não são organizados em conversas
  • Não há visual voicemail
  • Nada de videochamada
  • Não tem pesquisa universal
  • Ausência do tethering
  • Suporte limitado a cartões de memória
  • Não há integração ao Twitter
  • Aplicativos só podem ser organizados alfabeticamente
(Daniel Ionescu)

Por PC World/US

Publicada em 26 de outubro de 2010 às 08h00
Atualizada em 26 de outubro de 2010 às 13h49

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