Minuto do Brasil não é o mais caro, diz Vivo

Minuto do Brasil não é o mais caro, diz Vivo

Vinicius Aguiari, de INFO Online
Quarta-feira, 27 de outubro de 2010 - 15h43

Minuto do Brasil não é o mais caro, diz Vivo

Roberto Lima, da Vivo: "Se a qualidade daqui fosse igual a da China e a da Índia, usuários reclamariam"

 O presidente da Vivo, Roberto Lima, rebateu hoje, durante o FutureCom, alguns estudos que apontam o Brasil entre os países com o preço de serviço de celular mais caros do mundo.

Segundo Lima, esses estudos não levam em consideração peculiaridades do mercado local, como as promoções que dão minutos gratuitos aos clientes das operadoras. Segundo relatório divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), o minuto de voz no Brasil é o quarto mais caro do mundo.


Para endossar seu argumento, a Vivo apresentou um estudo realizado pela consultoria Teleco, que compara os cestas de pacotes elaboradas por órgãos internacionais com os planos oferecidos no Brasil.

Segundo o relatório da Teleco, a conta média mensal do brasileiro com celular é de 35 reais. Já as cestas elaboradas pela União Internacional de Telecomunicações, pelo Diálogo Regional sobre La Sociedad de La Información, e pela UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development, da ONU), custariam, respectivamente, 60, 78, e 240 reais, aponta o relatório.

Segundo Lima, "a cesta de serviços é arbitrária  e não representa o perfil de consumo do brasileiro. Ela representa o perfil do consumidor europeu".

De fato, a cesta elaborada pela UNCTAD inclui 165 minutos, 174 SMS, 1MMS, 2,1 MB de tráfego e o download de 1 ringtone (240 reais), enquanto a da UIT conta com 37 minutos de voz mais 44 mensagens (60 reais).

Lima disse ainda que o mercado brasileiro é um dos mais competitivos do mundo, com índices de concentração de mercado menor do que países como México, Colômbia, Chile e Argentina.

Questionado sobre os mercados chineses e indianos, onde o minuto de voz custa cerca de um centavo de dólar – no Brasil, sai por cerca de 10 centavos de dólar – Lima apontou as metas de reinvestimento estabelecidas pela Anatel, fatores reguladores e os gastos com call center como encarecedores.

"Provavelmente, se oferecêssemos a mesma qualidade de serviço prestada em países como China e Índia, onde as ligações caem a todo minuto e o call Center é ineficiente, nossos clientes estariam descontentes", disse ele.


 

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