malwares para Android crescerão 6.000% em 2012


O aumento do uso de HTML 5 e a introdução do Windows 8 e do protocolo IPv6 abrirão a porta a novas ameaças em todas as plataformas



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Segurança na web

BitDefender, provedora de soluções de segurança antimalware para a Internet, elaborou um relatório com as suas previsões sobre quais serão as principais ameaças informáticas de 2012. 

Segundo a empresa, o malware continuará a ter crescimento desenfreado durante 2012, até alcançar os 90 milhões de exemplares detectados - quase 17 milhões a mais que atualmente. Essa variedade de malwares terá exemplares clássicos modificados para evitar a sua detecção, e novas ameaças criadas para aproveitar vulnerabilidades tanto dos sistemas operacionais como de softwares em geral.

Em 2012, os criadores de malware se centrarão, fundamentalmente, nas redes sociais para distribuir as suas criações. "O Facebook superou os 800 milhões de usuários ativos, o que o transforma no principal meio para os ciber-delinqüentes chegarem aos usuários. Ainda que a empresa tenha realizado importantes melhorias com o objetivo de tornar mais seguras as interações entre os usuários - e reduzir ao mínimo o tempo de resposta perante o surgimento de uma ameaça e a sua eliminação - mais de 400 milhões de usuários ainda são vulneráveis às ameaças de curta duração", explica Jocelyn Otero Ovalle, Diretora de Marketing da BitDefender para Espanha e Portugal.

Ao longo de 2012, a BitDefender considera que se intensificarão as fraudes através do Facebook e do Twitter. A empresa também aposta no aparecimento de uma grande família de malware destinada a se propagar através de links infectados publicados nos murais dos usuários.

Para o ano de 2012, a BitDefender estima que o número de ameaças desenhadas especificamente para o Android crescerá de maneira exponencial - 6000% (seis mil por cento) em comparação com o número de ameaças para Android detectadas no final de 2011.

As novas tecnologias serão também fundamentais para o desenvolvimento das ameaças online. Entre estas tecnologias, irão desempenhar um papel decisivo:

1- A introdução do HTML 5: O HTML5 já está em funcionamento nos principais browsers, permitindo novos níveis de interação entre o usuário e o site. Contudo, as novas características permitem aos ciber-delinquentes elaborar fraudes mais convincentes para enganar os usuários através de melhorias que permitem enviar notificações desde páginas que se visitam com freqüência, seguir as vítimas graças à geolocalização (sobretudo se usam HTML 5 no celular), e inclusive iniciar ataques contra outros sites a partir do browser da vítima.

2- IPv6 e o fim da Internet: Todas as direções IP estão baseadas em IPv4, um sistema que provavelmente se esgotará no último trimestre de 2012. Essa grave deficiência que limita o crescimento da Internet foi resolvida há algum tempo mediante a implementação do protocolo IPv6. O protocolo é compatível com a maioria dos sistemas operacionais como o Windows Vista, Windows 7, Mac OS/X e dispositivos Linux. Os dispositivos compatíveis com o IPv6 suportam uma configuração automática que lhes permite comunicar com outros dispositivos IPv6 que se encontrem no mesmo segmento de rede. Contudo, esse processo automático pode expor os dispositivos em rede aos criminosos ou, em situações extremas, permitir a um atacante tomar o controle completo sobre o dispositivo da rede.

O tráfego IPv6 também é compatível com IPSec, um mecanismo que permite que o tráfego flua codificado entre a origem e o destino. Ainda que esta característica proteja uma ligação entre dois dispositivos por terceiros, é provável que também sirva para que os ciber-delinquentes ocultem o tráfego de ordens maliciosas desde o centro de comando de uma rede bot até diferentes dispositivos infectados.

3- Windows 8: O próximo ano trará um novo sistema operacional da Microsoft: o Windows 8. Por isso, tome cuidado com as versões que aparecerem em serviços Torrent e P2P, já que podem ser acompanhadas de malware que modifique o sistema operacional antes mesmo que ele se carregue completamente, o que complica a detecção e desinfecção do malware.

As vulnerabilidades do software de terceiros também será um importante vetor de infecção já que, como sempre, serão constantemente aproveitadas pelos ciber-delinquentes.



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