Justiça reconhece brasileiro como inventor da bina
Nélio José Nicolei registrou o sistema em 1980 e desde então busca reconhecimento pela sua criação | ||
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De acordo com decisão da 2ª Vara Cível de Brasília, ele terá que receber 25% do valor cobrado pelo serviço de reconhecimento de chamadas nas empresas que o adotam. A primeira companhia julgada pelo caso foi a operadora Vivo, que terá que repassar parte do seu lucro com o serviço para Nicolai. A decisão pode abrir caminho para desfechos similares em outras ações movidas pelo inventor. Se vencer a maioria delas, Nicolai pode se tornar multibilionário. "Lutei praticamente sozinho. Não foram poucas as pessoas, que, nesse período, diante da indiferença dos sucessivos governos brasileiros e das ameaças que recebi, me aconselharam a desistir", afirmou Nicolai ao Estado de S. Paulo. "Fui até mesmo ridicularizado por advogados, autoridades e jornalistas. Mas jamais perdi de vista esse direito, que não é só meu, mas do povo brasileiro, privado dos royalties milionários que os meus inventos proporcionam às multinacionais que o usam sem pagar", disse. De acordo com o jornal, 256 milhões de celulares usam o serviço no Brasil, produzindo faturamento mensal de R$ 2,56 bilhões. |
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