Ypy 10 é o tablet da Positivo de 10 polegadas

O Ypy 10 é, a grosso modo, uma versão maior do Ypy 7. Não tem grandes mudanças de hardware e assim, como sua versão menor, vem com configurações bastante básicas: processador de um núcleo ARM 7 Cortex A9 de 1 GHz e CPU Mali 400 MP1. O que garante um pouco mais de velocidade nos processos é a memória RAM de 1024 MB. Mas, ainda assim, engasga e demora nas respostas. Para sair do modo idle, são cerca de três segundos.

Ele roda Android 4.0.3 (Ice Cream Sandwich). O sistema operacional é customizado, começando pelo idioma: é todo em português. Também conta com cinco telas divididas por categorias. O padrão é Jogos, Comunicação, Principal, Ferramentas e Notícias e Informação, mas tanto a disposição dos ícones como o título de cada tela e podem ser alterados.

Graças ao tamanho da tela, a digitação é confortável. Mas os mesmos problemas de falta de precisão do touchscreen do modelo menor aparecem no Ypy 10, especialmente nas vogais acentuadas. Além disso, a demora de resposta faz com que uma digitação rápida e sem erros seja praticamente impossível.


Quanto aos aplicativos nativos, ele tem uma série de jogos (entre eles, os famosos Fruit Ninja e Cut The Rope, com desempenho e gráfico melhores que no Ypy 7) e apps de jornais, revistas e portais de notícias brasileiros, que são um destaque do aparelho. Outros interessantes são ASTRO File Manager (gerenciador de arquivos, facilita a organização de drivers conectados), HDMI Switch (controla a resolução da saída HDMI), Kingsoft Office (um pacote de escritório interessante para criar, editar e ver arquivos do Office), Positivo MDM (permite gerenciamento remoto do tablet) e Prey (segurança contra roubos). O usuário também ganha 2 GB de armazenamento online gratuito pelo Positivo Backup, também acessível pelo endereço https://positivobackup.com.br.

Mas, apesar das semelhanças com o Ypy 7, o Ypy 10 leva a melhor em alguns pontos. Um deles é a tela. Além de ser maior produz imagens mais bonitas. Mesmo assim, as criadas pela tela de 9,7" e resolução de 1024 x 768 são um pouco desbotadas e a definição não é das melhores.

Para entretenimento, ele é suficiente. Roda uma boa quantidade de formatos e de áudio (AAC, MP3, WAV, M4A, OGG, WMA, AMR) e vídeo (AVI, MKV, MOV, MP4, RMVB e WMV, além dos codecs H.264, Xvid e DivX). Também permite escolher os modos de exibição da tela nas proporções 4:3 ou 16:9, que melhoram a visualização de filmes. Mas é melhor usar fones de ouvido, já que o áudio dos alto falantes do tablet é muito ruim: sem definição e com ausência de graves, além do volume baixo, mesmo no máximo.

As fotos feitas pelo Ypy 10 são sofríveis. A câmera traseira tem apenas 2 MP e faz vídeos em 720p, enquanto a frontal tem 0,3 MP. O aplicativo permite algumas melhorias manuais, como alteração de brilho, mas algumas das funções travam o tablet, como a que deforma o rosto no formato vídeo.

Falando da parte visual, ele tem a construção bem modesta. O vidro é reflexivo como de costume, mas isso não atrapalha o uso. A tampa traseira é de plástico com aparência metalizada, o que passa impressão de fragilidade. A câmera também não parece muito protegida, já que a lente fica numa estrutura sobressalente. Quase todas as portas são protegidas por uma capinha na parte inferior; são uma miniHDMI, uma miniUSB, entrada para microSD e SIM. Ao lado, uma microUSB, à qual se conecta o carregador, e, na parte superior, a P2 para fones de ouvido.

O peso é relativamente alto: 609 gramas. Segurá-lo com apenas uma mão cansa rapidamente. O tablet também tem uma pequena protuberância em volta da moldura (acabamento do encaixe do vidro), o que atrapalha a ergonomia e pode causar desconforto.

A característica mais decepcionante do Ypy 10 é a bateria. Nos testes do INFOLab, aguentou só 2 horas e 40 minutos, uma marca muito baixa para qualquer tablet.

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