Nextel manifesta interesse em comprar a finada operadora Aeiou


Há alguns anos, estreava em São Paulo uma operadora nova no mercado, a Aeiou. A proposta era ser uma tele voltada para o público jovem, e o diferencial do serviço eram tarifas baixíssimas para a época. Como você pode perceber, a operadora não decolou, e, do nada, todos os clientes foram abandonados, as antenas foram desativadas e toda a operação foi por água abaixo, gerando uma dívida enorme. Aproveitando dessa situação, a Nextel entrou com o pedido ontem na Anatel pedindo a autorização da Unicel.
A única explicação plausível da Nextel querer comprar as vogais é levar a licença de operação. Entretanto, não se sabe o que a Nextel pretende fazer com tal licença. A operadora deverá lançar sua rede 3G no ano que vem, algo que finalmente dará aos seus clientes uma tecnologia melhor e mais velocidade de conexão nos celulares, mas como a licença de operação da Unicel é de 1.800 MHz, o uso de redes 3G nessa frequência é totalmente inviável.
Site da finada Aeiou (Imagem: Juliana Araujo)
E mesmo com a tecnologia 3G, não se sabe como será a atuação da Nextel. O carro chefe da operadora é o serviço PTT (push-to-talk, uma espécie de walkie talkie funcionando sobre uma rede celular). A tecnologia utilizada era a iDEN, e não há nenhum padrão de evolução dessa tecnologia para o 3G. Ao que tudo indica, a Nextel está desenvolvendo uma solução própria do serviço PTT, ou então vai deixar o rádio de lado.
Alguns analistas apontam que, com essa licença, a Nextel possa atuar com 4G. Não tenho muita fé, tendo em vista que a licença é apenas do DDD 11. Não faria sentido atuar em LTE apenas na região metropolitana de São Paulo.

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