phablet

Sucesso em 2012, aparelhos que misturam as características de um tablet e smartphone estão atraindo mais usuários e mais fabricantes de celulares

Cingapura/Hong Kong - O nome pode ser phablet, phonelet, tweener ou super smartphone, mas o fato é que os celulares grandalhões --com tamanho mais próximo a um tablet do que a um smartphone de dois anos atrás-- chegaram para ficar.

Sucesso surpreendente em 2012, esses aparelhos estão atraindo mais usuários e mais fabricantes de celulares, e determinando a maneira como consumimos conteúdo.

"Nossa expectativa é de que 2013 seja o ano do Phablet", disse Neil Mawston, diretor executivo da Strategy Analytics, uma consultoria internacional de comunicação móvel sediada no Reino Unido.

A Samsung Electronics criou o segmento com seu Galaxy Note, ainda que ele inicialmente tenha causado zombarias, e agora outras fabricantes estão na corrida para recuperar o atraso.

Na Consumer Electronics Show, que acontece esta semana em Las Vegas, as gigantes chinesas de telecomunicações ZTE e Huawei Technologies lançarão novos phablets.

A ZTE, que colaborou com o designer italiano Stefano Giovannoni para criar o phablet Nubia, deve lançar o Grand S, com tela de cinco polegadas, enquanto a Huawei lança o Ascent Mate, com uma enorme tela de 6,1 polegadas, apenas um pouco menor que o tablet Kindle Fire, da Amazon.

O avanço no uso dos phablets pode ser associado a uma confluência de tendências. Os usuários preferem telas grandes porque estão consumindo mais conteúdo visual do que antes em seus aparelhos móveis e usando-os menos para chamadas de voz --o ponto fraco dos phablets.

E, embora os tablets equipados apenas com acesso Wi-Fi estejam ganhando popularidade, o interesse dos consumidores por aparelhos que combinam o melhor dos smartphones e tablets para uso móvel também está em ascensão.

De acordo com o mais recente Ericsson Mobility Report, o tráfego mensal de dados de cada smartphone deve crescer em quatro vezes até 2018, para 1,9 mil megabytes.

O resultado será um crescimento de 400 por cento no mercado de phablets, para 135 bilhões de dólares em três anos, de acordo com o Barclays.

Os embarques de aparelhos com telas de cinco polegadas ou mais crescerão em 900 por cento, para 228 milhões de unidades, no período, embora as estatísticas variem pela dificuldade em determinar a separação dos segmentos de smartphones e phablets.

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