Conexão discada caminha para a extinção no Brasil

Dados do CETIC.br e do IBOPE apontam tendência para próximos anos
01 de Março de 2013 | 10:00h
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Reprodução
Redes 3G
Felipe Maia

Símbolo dos primeiros passos da internet, a conexão por linha discada perde espaço no Brasil. A tendência de queda é apontada em estudos de mercado realizados pelo IBOPE e pelo CETIC.br.

Os indicadores mais recentes mostram que cada vez mais usuários optam por banda larga para acessar a internet, mesmo que isso não signifique alta velocidade.

“O acesso mais básico à internet passa a ser o 3G”, afirma Winston Oyadonari, analista de pesquisa do CETIC.br. Segundo ele, a virada da conexão móvel aconteceu em 2011. No ano passado o número de domicílios com acesso a 3G foi de 18% ante 10% com acesso a conexão discada.

A diferença entre as duas modalidades também está na velocidade, uma vez que a rede móvel pode chegar a 1 Mb contra 56 Kbps da rede telefônica.

A escolha pelo 3G é motivada por desigualdades regionais, afirma Oyadonari. Na região o acesso à rede móvel chega a 43% dos domicílios com internet. Aqueles que optam pela conexão a cabo ou via satélite estão sujeitas a problemas de infraestrutura ou limitação da banda. “Na região norte, 96% dos provedores oferecem apenas conexão de 512 Kbps”, diz o analista.

Outra razão para a queda do acesso a redes discadas são fatores socioeconômicos. “A existência e o acesso à internet estão suscetíveis à renda familiar”, afirma Oyadanari. Embora pareça óbvio, o fato esconde nuances.

Menos da metade dos brasileiros paga para acessar a internet, segundo a mais recente pesquisa do CETIC. Dessa parcela, 51% gastam menos de R$ 60 por mês para se conectar a redes móveis ou banda larga. “Houve um crescimento do acesso na classe C”, finaliza Oyadonari

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