Conexão discada caminha para a extinção no Brasil
Símbolo dos primeiros passos da internet, a conexão por linha discada
perde espaço no Brasil. A tendência de queda é apontada em estudos de
mercado realizados pelo IBOPE e pelo CETIC.br.
Os indicadores mais recentes mostram que cada vez mais usuários optam por banda larga para acessar a internet, mesmo que isso não signifique alta velocidade.
“O acesso mais básico à internet passa a ser o 3G”, afirma Winston Oyadonari, analista de pesquisa do CETIC.br. Segundo ele, a virada da conexão móvel aconteceu em 2011. No ano passado o número de domicílios com acesso a 3G foi de 18% ante 10% com acesso a conexão discada.
A diferença entre as duas modalidades também está na velocidade, uma vez que a rede móvel pode chegar a 1 Mb contra 56 Kbps da rede telefônica.
A escolha pelo 3G é motivada por desigualdades regionais, afirma Oyadonari. Na região o acesso à rede móvel chega a 43% dos domicílios com internet. Aqueles que optam pela conexão a cabo ou via satélite estão sujeitas a problemas de infraestrutura ou limitação da banda. “Na região norte, 96% dos provedores oferecem apenas conexão de 512 Kbps”, diz o analista.
Outra razão para a queda do acesso a redes discadas são fatores socioeconômicos. “A existência e o acesso à internet estão suscetíveis à renda familiar”, afirma Oyadanari. Embora pareça óbvio, o fato esconde nuances.
Menos da metade dos brasileiros paga para acessar a internet, segundo a mais recente pesquisa do CETIC. Dessa parcela, 51% gastam menos de R$ 60 por mês para se conectar a redes móveis ou banda larga. “Houve um crescimento do acesso na classe C”, finaliza Oyadonari
Os indicadores mais recentes mostram que cada vez mais usuários optam por banda larga para acessar a internet, mesmo que isso não signifique alta velocidade.
“O acesso mais básico à internet passa a ser o 3G”, afirma Winston Oyadonari, analista de pesquisa do CETIC.br. Segundo ele, a virada da conexão móvel aconteceu em 2011. No ano passado o número de domicílios com acesso a 3G foi de 18% ante 10% com acesso a conexão discada.
A diferença entre as duas modalidades também está na velocidade, uma vez que a rede móvel pode chegar a 1 Mb contra 56 Kbps da rede telefônica.
A escolha pelo 3G é motivada por desigualdades regionais, afirma Oyadonari. Na região o acesso à rede móvel chega a 43% dos domicílios com internet. Aqueles que optam pela conexão a cabo ou via satélite estão sujeitas a problemas de infraestrutura ou limitação da banda. “Na região norte, 96% dos provedores oferecem apenas conexão de 512 Kbps”, diz o analista.
Outra razão para a queda do acesso a redes discadas são fatores socioeconômicos. “A existência e o acesso à internet estão suscetíveis à renda familiar”, afirma Oyadanari. Embora pareça óbvio, o fato esconde nuances.
Menos da metade dos brasileiros paga para acessar a internet, segundo a mais recente pesquisa do CETIC. Dessa parcela, 51% gastam menos de R$ 60 por mês para se conectar a redes móveis ou banda larga. “Houve um crescimento do acesso na classe C”, finaliza Oyadonari
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