Fairphone, o smartphone politicamente correto


Smartphone criado por startup holandesa tem câmera de 13 megapixels e sistema operacional Android 4.2 (Jelly Bean)

São Paulo - Você sabe como seu smartphone foi fabricado? Recursos minerais extraídos de áreas em guerra e más condições de trabalho são alguns dos problemas que podem estar por trás do design futurista e da enorme gama de recursos. É claro que quem compra quase nunca fica sabendo disso. Mas uma startup holandesa, a Fairphone, inovou e se dispôs a resolver esse problema.

Em fase de pré-venda há 20 dias, o Fairphone é um smartphone politicamente correto. Com tela de 4,3 polegadas e 16 GB de armazenamento interno, o celular com suporte para dual-SIM tem câmeras de 8 e 13 megapixels e sistema operacional Android 4.2 (Jelly Bean). Ele está à venda desbloqueado por cerca de 860 reais no site da empresa.

A startup garante que compra "matéria-prima que não financia grupos armados ou conflitos, de minas que tratam pessoas como seres humanos". Grande parte dos recursos minerais usados na fabricação do Fairphone vem da República Popular do Congo, na África.

Segundo a firma, a fábrica do smartphone na China investe na melhora das condições de trabalho e dos salários de seus operários. "A cada Fairphone vendido, três euros vão para remoção do lixo eletrônico em Ghana", informa a empresa.

Tudo parece muito utópico, mas as vendas vão bem. Ao todo, mais de 2300 Fairphones já foram comercializados. A startup dará início à produção do celular quando tiver vendido 5 mil unidades.

Mais do que uma boa ação, os holandeses estão fazendo um grande negócio. Apenas em 2012, cerca de 1,75 bilhão de smartphones foram vendidos no mundo.

Assista aqui ao vídeo de divulgação do Fairphone (em inglês):

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