BNDES, Andrade e Jereissati acertam operação da Oi com BTG


O compromisso assumido pelo BTG Pactual e pelos atuais acionistas brasileiros da Oi de participar com R$ 2 bilhões no aumento de capital da operadora de telefone prevê ordens de compra de um fundo gerido pelo banco, e de Andrade Gutierrez, Jereissati e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) - sócios da Oi.
Se decidirem entrar na oferta, os fundos de pensão que fazem parte do bloco de controle da operadora - Funcef, Previ e Petros e Atlântico - vão aportar recursos fora desses R$ 2 bilhões, disse ao Valor fonte que acompanha o assunto.
Ainda não está definido qual será a atuação das fundações no aumento de capital da Oi. As fundações Previ (que reúne os funcionários do Banco do Brasil), Funcef (Caixa), Petros (Petrobras) e Fundação Atlântico (Oi) são acionistas da empresa de telefonia.
A Oi pretende levantar entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões por meio de uma oferta de ações, volume que faz parte de um aumento de capital de R$ 14 bilhões que será feito na empresa. O restante será injetado na companhia por meio da incorporação da Portugal Telecom - as teles brasileira e portuguesa vão unir suas operações após esse processo.
Dos R$ 2 bilhões já previstos para serem colocados na oferta, entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões virão do fundo de investimentos liderado pelo BTG.
A expectativa é que o BNDES assuma outros R$ 600 milhões. O restante seria dividido entre Andrade Gutierrez e Jereissati. Ainda não está definido se as contribuições dos sócios e do BTG virão todas dentro de um único fundo ou separadamente - vai depender de questões fiscais e da estrutura de governança desse veículo.
Em paralelo, já existe sinalização de interesse de fundos soberanos de alguns países do Oriente Médio em adquirir ações da Oi, como informou o Valor na semana passada. Esses investidores são vistos pela companhia e pelos coordenadores da oferta como possíveis "âncoras" da operação, entrando com grandes volumes. Porém, não há nenhum compromisso assumido até agora.
O consórcio de 14 bancos que coordena a oferta de ações da Oi aguarda a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao pedido de oferta para dar início aos esforços de venda das ações.
Os coordenadores se comprometeram com uma garantia de colocação de até R$ 6 bilhões caso não haja demanda suficiente de mercado. Essa garantia, entretanto, tem uma série de condições para ser exercida.

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