Correios está prestes a fechar acordo para lançar operadora móvel virtual
O negócio será baseado no cada vez mais conhecido modelo de prestadora virtual (MVNO, na sigla em inglês), onde a companhia interessada firma um contrato para utilizar a rede de uma operadora “de verdade”, isto é, que tem infraestrutura de telecomunicações própria.
É neste ponto que o Grupo Poste Italiane entra em ação: a empresa começou a oferecer este tipo de serviço na Itália por meio da Poste Mobile em 2007 e, desde então, já acumula três milhões de clientes; a intenção é contar com esta expertise para que o negócio também seja sinônimo de sucesso no Brasil.
De fato, os Correios do Brasil parecem mesmo precisar de auxílio para fazer com que a ideia saia do papel. A empresa cogita criar uma operadora virtual desde 2011 e, no começo do ano passado, chegou a prometer o lançamento dos serviços para o final de 2013, o que não aconteceu.
Expectativas de boa aceitação há. Primeiro pela quantidade de agências dos Correios existente no país, que facilitará a aquisição de créditos para ligações, por exemplo. Segundo porque, nas palavras de Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, os Correios têm imagem de confiança e tradição em todo o país.
Com a escolha dos Correios da Itália para a formação da joint venture, o próximo passo é a definição da operadora que fornecerá a sua rede, o que deve acontecer em abril — outra operadora virtual prestes a chegar ao Brasil, a Virgin Mobile, funcionará com a estrutura da Vivo.
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