Majoritários da Oi devem reduzir participação em 50%
Os acionistas
majoritários da Oi, LF Telecom (da família Jereissati) e AG Telecom (do
grupo Andrade Gutierrez), que têm 12,34% da operadora, devem cortar pela
metade, no mínimo, sua participação na nova operadora - resultante da
fusão de Oi e Portugal Telecom e que será capitalizada com uma oferta
pública de ações estimada em R$ 8 bilhões.
Uma fonte próxima aos controladores afirmou ao Valor que LF Telecom e AG Telecom pretendem participar do aumento de capital da Oi, mas para ficar com uma fatia menor da nova empresa. A ideia é deter menos de 6%. Analistas consideram que essa premissa abre espaço para a especulação de que Jereissati e Andrade Gutierrez vendam, no futuro, sua participação na Oi.
"Mas se eles querem sair da Oi não faz sentido injetar dinheiro agora", disse um analista, que não quis se identificar. Outro analista, que também pede anonimato, diz que, neste momento, politicamente, não é interessante que Andrade e Jereissati saiam do negócio. "Vai parecer que eles só quiseram se livrar da dívida, de R$ 4,5 bilhões [Andrade, La Fonte e Telemar Participações] e abandonar o barco", diz. "Não é o melhor a fazer quando se procura convencer investidores de que o negócio vale a pena".
Em Brasília, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não identificou, até agora, qualquer entrave à reestruturação da Oi que vem sendo analisada internamente pela autarquia. Esta é a avaliação do presidente da agência reguladora, João Rezende. "Até agora, não identificamos óbice algum a este processo", disse Rezende ao Valor. Segundo ele, os documentos submetidos ao órgão já passaram pela Superintendência de Competição e estão sendo analisados, atualmente, pela Procuradoria Especializada, que é instância jurídica da agência ligada à Advocacia Geral da União (AGU).
Rezende assegurou que até o dia 15 de março a operação deve se aprovada pelo conselho diretor da Anatel. "Estamos acompanhado à distância, mas achamos importante que a operadora busque o seu fortalecimento. A previsão de entrada de novos recursos mostra que o mercado brasileiro tem um potencial importante", disse ele.
Uma fonte próxima aos controladores afirmou ao Valor que LF Telecom e AG Telecom pretendem participar do aumento de capital da Oi, mas para ficar com uma fatia menor da nova empresa. A ideia é deter menos de 6%. Analistas consideram que essa premissa abre espaço para a especulação de que Jereissati e Andrade Gutierrez vendam, no futuro, sua participação na Oi.
"Mas se eles querem sair da Oi não faz sentido injetar dinheiro agora", disse um analista, que não quis se identificar. Outro analista, que também pede anonimato, diz que, neste momento, politicamente, não é interessante que Andrade e Jereissati saiam do negócio. "Vai parecer que eles só quiseram se livrar da dívida, de R$ 4,5 bilhões [Andrade, La Fonte e Telemar Participações] e abandonar o barco", diz. "Não é o melhor a fazer quando se procura convencer investidores de que o negócio vale a pena".
Em Brasília, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não identificou, até agora, qualquer entrave à reestruturação da Oi que vem sendo analisada internamente pela autarquia. Esta é a avaliação do presidente da agência reguladora, João Rezende. "Até agora, não identificamos óbice algum a este processo", disse Rezende ao Valor. Segundo ele, os documentos submetidos ao órgão já passaram pela Superintendência de Competição e estão sendo analisados, atualmente, pela Procuradoria Especializada, que é instância jurídica da agência ligada à Advocacia Geral da União (AGU).
Rezende assegurou que até o dia 15 de março a operação deve se aprovada pelo conselho diretor da Anatel. "Estamos acompanhado à distância, mas achamos importante que a operadora busque o seu fortalecimento. A previsão de entrada de novos recursos mostra que o mercado brasileiro tem um potencial importante", disse ele.
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