Pesquisadores usam iPhone para criar pâncreas artificial


Um sistema desenvolvido a partir de um iPhone 4s poderá ser usado como pâncreas artificial e regular o nível de açúcar presente no sangue de pessoas com diabetes tipo 1. A novidade já foi testada e os resultados foram tão satisfatórios que os pacientes lamentaram ter de devolver o equipamento.

Trata-se de um dispositivo que está em desenvolvimento há anos. A versão atual consiste em um iPhone 4s ligado a um monitor de glicose, duas bombas e reservatórios de insulina e glucagon.

O paciente recebe, sob a pele em um dos lados do abdômen, um sensor que mede a glicose no fluido entre as células, conseguindo dados próximos aos que seriam colhidos do sangue. O sensor se comunica com o iPhone, que a cada cinco minutos calcula a dose de insulina necessária e bombeia o medicamento pelo outro lado do abdômen.

O pâncreas artificial foi criado por pesquisadores da Universidade de Boston e da Escola de Medicina de Harvard e possui ainda outros recursos, como a possibilidade de calcular e distribuir doses de insulina de acordo com o tipo de alimentação consumida pelo paciente. E para não agir somente com a leitura das células, ele requer análises de sangue duas vezes por dia.

Vinte adultos e 32 adolescentes (16 garotos, 16 garotas) passaram cinco dias com o sistema, sendo que o segundo grupo fez isso durante um acampamento para diabéticos. Em entrevista repercutida pelo jornal O Globo, Christopher Herndon, de 13 anos, comparou a novidade a "um sonho", pois "exime da responsabilidade, evita riscos ao organismo e faz com que você se sinta bem o tempo todo".

De acordo com o portal Setor Saúde, a FDA, órgão regulador norte-americano, já aprovou o pâncreas artificial, então daqui a cerca de 18 meses ele pode estar disponível.

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