Xiaomi desembarca em São Paulo e espera conquistar clientes




Uma das estrelas em ascensão no mercado global de celulares, a chinesa Xiaomi deu o primeiro passo para entrar no Brasil e na América Latina. Há cerca de três meses a companhia abriu um escritório na zona sul de São Paulo e já conta com pelo menos três pessoas para estruturar os negócios na região. O início efetivo das vendas, no entanto, pode demorar até 12 meses para acontecer.

Isso porque a companhia precisa passar por todos os trâmites de homologação de seus equipamentos nas agências reguladoras e também nas operadoras. Além disso, a Xiaomi tem que estabelecer fabricação local se quiser ter acesso aos benefícios fiscais necessários para vender smartphones mais baratos no Brasil. Esse processo é o mais demorado já que envolve negociação com empresas especializadas na fabricação de eletrônicos sob encomenda e a aprovação de um projeto junto ao governo. Conhecida pelos aparelhos de baixo custo que usam o sistema operacional Android, do Google, a fabricante dependerá dos incentivos para ser competitiva na disputa como nomes como Samsung, Nokia e Motorola.

Conhecida como a "Apple da China", a Xiaomi estreou no mercado há cerca de quatro anos, e já figura na lista dos 10 maiores vendedores de smartphones no planeta: foram 26,11 milhões de unidades vendidas no 1º semestre, um salto de 271% em relação ao mesmo período do ano passado. O objetivo é chegar a 60 milhões de unidades em 2014, com US$ 11 bilhões em vendas. Para atingir esse número, a companhia tem investido em um processo de expansão internacional sob o comando do brasileiro Hugo Barra, que até outubro comandava o desenvolvimento do Android, no Google.

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