Mastercard Brasil aposta em smartphone







McLaughlin, da Mastercard:

A parceria é com o Santander



A Mastercard, empresa de tecnologia com foco na indústria de pagamentos, quer substituir o chip do cartão de crédito pelo do smartphone na expansão da área de pagamentos móveis. A companhia vai oferecer a tecnologia de comunicação por aproximação (NFC, na sigla em inglês) aos clientes da Apple nos Estados Unidos. Por aqui, terceiro maior mercado global da americana, a empresa já opera o NFC - um dos parceiros é o Santander - e o número de emissores deve aumentar em 2015, pois está pronta uma rede de 1,5 milhão de terminais.

"O Brasil é um dos mercados que mais têm entusiasmo por tecnologia e vemos os negócios avançando tremendamente", disse Ed McLaughlin, diretor de pagamentos emergentes da Mastercard, em visita ao país na semana passada. Ele destacou a crescente demanda por dispositivos móveis e o avanço das compras online no Brasil.

As vendas de smartphones cresceram 22% no segundo trimestre, sobre um ano antes, para 13,3 milhões de aparelhos, segundo a consultoria IDC. Enquanto isso, o comércio eletrônico cresceu 26% no primeiro semestre e faturou R$ 16 bilhões, informa o relatório WebShoppers, divulgado pela consultoria especializada e-bit, que prevê receitas de R$ 35 bilhões até dezembro.

Para não deixar os dados dos cartões vísiveis, a Apple armazenou os dados de clientes em um chip no iPhone. O código é ativado quando um pagamento é processado e impede que as informações bancárias sejam compartilhadas com varejistas. Na loja, ao aproximar o aparelho de um leitor, a transação é autenticada pela impressão digital. Em um aplicativo, pode ser usado um código de identificação ou a própria biometria.

No Brasil, dos 3,8 milhões de terminais de captura de transações (máquinas de cartão) em uso, a Mastercard estima que 1,5 milhão tenham tecnologia para realizar transações com NFC. Bancos como Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e CEF desenvolveram em parceria com operadoras de telefonia móvel sistemas de pagamento com uso do NFC em smartphones.

"O pagamento por celular não vai substituir hábitos anteriores, mas trazer novas possibilidades", diz McLaughlin. Segundo ele, a mudança será comandada pela melhora da experiência do consumidor. "E nisso a Apple é uma especialista", afirma. O executivo espera que com mais brasileiros com acesso à internet, os negócios continuem a crescer.

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