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Mostrando postagens de setembro 24, 2014

Dona da Nextel vai trocar dívida de US$ 4 bi por ações

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Hemmady, da Nextel Brasil: plano é aumentar a capilaridade da rede 3G e trazer a 4G, que está no Rio, para São Paulo A NII Holdings, dona da Nextel, deu um importante passo ontem para sua reestruturação ao registrar um pedido voluntário de recuperação judicial no tribunal de falências de Nova York. A empresa sediada em Reston, Virgínia, está renegociando com cerca de cem credores US$ 4,35 bilhões de uma dívida total de US$ 6 bilhões. Os débitos das subsidiárias do Brasil, México e Argentina não entram nessa renegociação. Além disso, no fim desse processo, o Brasil será beneficiado com mais investimentos do grupo, disse o presidente da subsidiária local, Gokul Hemmady, em entrevista exclusiva ao Valor. O executivo não revelou números, mas fontes estimam que o montante poderá atingir R$ 1,1 bilhão em 2015, de acordo com as negociações em curso com os credores, ante R$ 500 milhões que estão sendo aplicados neste ano. A maior parte da dívida em negociação está concentrada em dez credore

Oi está disposta a negociar venda ou fusão com TIM

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A possibilidade de a Telecom Italia fazer uma oferta pela Oi ou propor uma fusão desta com sua subsidiária TIM Brasil, segundo notícias veiculadas ontem na imprensa italiana e em agências internacionais, não chegou a causar susto dentro da Oi. Ao contrário, foi considerado que o modelo "pode fazer sentido". Há disposição para dialogar. A Oi, recentemente, contratou o banco BTG Pactual para fazer o contrário: comprar a TIM, que seria fatiada entre Oi, Claro e Telefónica. A estrutura da transação aventada ontem seria muito diferente, mas o resultado prático mais almejado poderia ser igual: a redução do número de competidores e a repartição dos ativos entre as três maiores operadoras do país. Faz sentido, do ponto de vista financeiro, que a TIM seja compradora. Ela vale em bolsa R$ 31,9 bilhões, com dívida líquida de apenas R$ 1 bilhão. A Oi está avaliada em R$ 14,2 bilhões e tem endividamento líquido de R$ 46 bilhões. Há ainda mais lógica numa fusão, em uma troca de ações. A

Huawei tenta driblar os EUA

Responsável por quase um terço dos mais de US$ 3 trilhões gastos com tecnologia da informação e comunicação no mundo, os Estados Unidos são, há alguns anos, um grande obstáculo nos planos de expansão da chinesa Huawei, uma das maiores fabricantes de equipamentos do setor de telecomunicações do mundo. Por medo de espionagem por parte do governo chinês, empresas e órgãos estatais dos EUA têm evitado comprar seus produtos.

Anatel recebe hoje propostas para 4G

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebe hoje as propostas de preço de compra das licenças para oferta de serviços de celular de quarta geração (4G), na faixa de 700 megahertz (MHz). A abertura dos envelopes ocorrerá somente no dia do leilão, marcado para o dia 30. A expectativa do governo é arrecadar, no total, R$ 8,2 bilhões. A estimativa mínima de receita pode aumentar com o acirramento da disputa entre as operadoras a partir da abertura dos envelopes na próxima semana. Porém, não há garantias de que o dinheiro será depositado ainda este ano nas contas do governo. A efetivação do depósito mais rapidamente ajudaria a aliviar a pressão sobre o Executivo pelo cumprimento das metas fiscais. Até ontem, somente a TIM havia confirmado participação no leilão. Nos bastidores do setor ocorre uma disputa entre as grandes operadoras que precisam desse espectro e a Anatel, em torno das condições estabelecidas no edital. Um dos pontos mais polêmicos é o que se refere à indenização

Conselho da Oi aprova venda de ativos na África, mas haverá conflito

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    Oi, em fusão com Portugal Telecom, tem ativos na África avaliados em cerca de US$ 1 bi, sendo US$ 700 milhões da Unitel O conselho de administração da operadora Oi, em processo de fusão com a Portugal Telecom (PT), reuniu-se anteontem e autorizou a venda das participações da operadora na Africatel, holding que reúne a participação detida pela Portugal Telecom em empresas na África. Os ativos na África são avaliados em cerca de US$ 1 bilhão, sendo o mais importante deles a operadora angolana Unitel, avaliada em US$ 700 milhões. O comunicado, enviado pela Oi à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de quarta-feira, indicou também que a venda dos ativos na África não será feita sem conflitos judiciais. A alienação na África integra a estratégia da Oi de levantar caixa, reduzir o endividamento e posicionar-se no movimento de consolidação do setor no Brasil. A Oi tem participação na Africatel porque a Portugal Telecom (PT) tem 75% dessa holding, que

Telefônica fecha compra da GVT por quase R$ 22 bi

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    Amos, após criar US$ 10 bilhões de valor: "Ainda tenho paixão pela GVT e responsabilidade com os funcionários" O israelense Amos Genish, presidente da GVT, acompanhou orgulhoso ontem, à distância, o fechamento de um ciclo para a companhia que fundou, ao lado de seu conterrâneo Shaul Shani, a partir de um investimento inicial de R$ 100 mil numa licença de telefonia, em 1999. O grupo espanhol Telefónica e a controladora da GVT desde 2009, a francesa Vivendi, assinaram os termos definitivos do negócio de quase R$ 22 bilhões decidido em 28 de agosto. No acordo final, ficou acertado que a Vivendi receberá € 4,66 bilhões em dinheiro, mais uma fatia de 7,4% do capital da Telefônica Vivo, equivalente a € 2 bilhões pelo fechamento do pregão de quarta-feira, e mais uma participação de 5,7% na Telecom Italia, avaliada na bolsa em € 1 bilhão. O grupo francês colocou cerca de R$ 10 bilhões no país - compra e investimentos na GVT. Levou mais do que o dobro para

Com GVT, Vivo terá combos em todo o país

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    Valente, da Telefônica: "Pode haver necessidade de devolução de licença em São Paulo, mas é importante separar o que são ativos, licenças e clientes" Demorou cinco anos, mas a Telefônica Vivo finalmente conseguiu a assinatura do contrato que unirá a GVT aos seus negócios. Com isso, não apenas impediu que a TIM levasse a GVT e se tornasse uma rival mais forte, como ganhou musculatura para sua própria expansão nacional por meio da oferta de multisserviços. Ao integrar a GVT, a Vivo incluirá em seu portfólio nacional ofertas combinadas de voz fixa, móvel, acesso em banda larga de alta velocidade e TV paga - o chamado "quadriplay" -, disse ao Valor PRO , serviço de informação em tempo real do Valor , o presidente da Telefônica Brasil, Antônio Carlos Valente. Isso reforça o posicionamento competitivo da empresa. A companhia concentrou-se fortemente no Estado de São Paulo, sua área de concessão de telefonia fixa, e ainda constrói sua rede nac

Sem Oi, leilão de 4G pode arrecadar menos

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    O Tesouro Nacional poderá arrecadar menos que o previsto com o leilão da faixa de 700 megahertz para serviços móveis de quarta geração (4G). Os cálculos preliminares indicavam que a venda de licenças poderia variar entre R$ 8,2 bilhões e R$ 10 bilhões, por conta da disputa entre as operadoras, o que geraria cobrança de ágio sobre o preço mínimo. Mas a decisão da Oi de não participar do leilão pode reduzir a disputa e, consequentemente, a arrecadação. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu ontem os envelopes da Telefônica Vivo, Claro, TIM e Algar. Foram entregues documentos e propostas de preços, mas os lances só serão conhecidos na data do leilão, dia 30. Mesmo com a previsão de menos competição por lotes, estão mantidos os cálculos da Anatel para que o leilão alcance R$ 7,7 bilhões, que é a soma dos preços mínimos estabelecidos para os blocos. E como a agência cobrou um valor a mais das empresas para que, ao comprarem a faixa de 700 MHz possam usá-la par

Oi não vai disputar leilão de 4G

Em reunião do conselho de administração, ontem de manhã, os controladores da Oi bateram o martelo e decidiram ficar de fora do leilão de frequências de 700 MHz, utilizado para a quarta geração da telefonia celular (4G). A decisão foi unânime. Já Vivo, Claro, TIM e Algar entregaram ontem propostas à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A opção por não participar vinha sendo amadurecida pelo comando da Oi e era esperada na Anatel. A dívida de R$ 46 bilhões é um entrave para o investimento da ordem de R$ 3 bilhões caso disputasse o leilão. Segundo um representante dos acionistas controladores o foco da Oi é "reduzir a alavancagem para participar como protagonista no processo de consolidação em curso". As ações da Oi fecharam o pregão de ontem entre as maiores altas da bolsa, com avanço de 1,17%, cotadas a R$ 1,73. Para analistas, a decisão dos acionistas vai em linha com o que o mercado da tele: buscar formas de reduzir a dívida. A decisão da Oi reduz a previsão de ar

A Apple não compra jornalistas para falarem bem do iPhone

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Os novos iPhones venderam, segundo a Apple, 10 milhões de unidades nos primeiros três dias. As lojas nos 10 países que começaram as vendas viram filas sem precedentes – o que sugere que, se houvesse estoque, esse número poderia ser muito maior. Tudo bem achar loucura ficar numa fila dessas. A pressa, o preço e as horas em pé dificilmente podem ser racionalmente justificadas. Mas não há dúvida de que a Apple produziu um belíssimo smartphone, e quem comprou um deve estar feliz (ao menos por conseguir revender com um bom lucro). Além de sucesso de público, o iPhone é unanimidade nos sites que cobrem tecnologia. Depois de uma semana usando o aparelho, o Verge deu nota 9 (a maior para um smartphone), David Pogue lá no Yahoo americano diz que o iPhone 6 é "magrinho, sexy, com uma câmera matadora", o New York Times fala que não é o fato de ele ter um formato grande como os outros, mas "o que está dentro, que o coloca na frente dos rivais". E por aí va