Samsung tenta reduzir dependência de celulares
O período de almoço começou há pouco mais de uma hora e a multidão de trabalhadores já se dissipou na cafeteria do edifício R5, um dos mais importantes do complexo de Suwon, o berço da unidade de eletrônicos da coreana Samsung. No complexo, também conhecido como Digital City, trabalham 34 mil pessoas divididas em 131 prédios. Dentre eles, o R5 é especialmente importante pois é o centro nervoso da unidade de dispositivos móveis, o principal negócio da fabricante: em 2013, a venda de telefones celulares e tablets representou 60% da receita de US$ 217 bilhões em todo o mundo. A velocidade com que os funcionários terminam suas refeições e retomam o trabalho é reflexo de umas das características mais marcantes da cultura coreana - resumida na expressão "pali, pali", ou rápido, rápido - e um traço que a fabricante precisa, mais do que nunca, exercitar. Líder em celulares, ela está sendo encurralada pela Apple no segmento de aparelhos mais caros e por rivais chinesas como Xiaomi