Xiaomi lança o Mi Note, smartphone top de linha pra competir com o iPhone 6

Xiaomi Mi Note



Apesar das críticas com relação ao design dos seus aparelhos e a similaridade com aparelhos das rivais, a Xiaomi continua crescendo no mercado chinês e incomodando empresas consagradas como Apple e Samsung. Nesta quinta-feira (15) a fabricante apresentou suas principal arma para bater de frente com o iPhone 6 e o Galaxy Note: o Mi Note.

Não se deixe enganar pelo nome. Apesar de parecido com o do aparelho de topo de linha da marca sul-coreana, aqui o nome se refere ao tamanho da tela e à cara de bloco de notas e não tem a menor intenção de se passar como um clone. Mas a Xiaomi quer, sim, ser uma alternativa aos modelos estrangeiros, investindo pesado em inovação e um design simples, porém objetivo, que chega com a promessa de agradar o público chinês que já está se movimentando na direção de aparelhos mais potentes e caros.



O Mi Note tem tela de 5,7 polegadas e resolução 1080p e, como dá para imaginar, tem o consumo de mídia e entretenimento por streaming como um de seus principais atributos. Além disso, o smartphone vem com câmera traseira de 13 megapixels capaz de gravar vídeos em resolução 720p.

O display é curvo, de forma a proporcionar mais imersão para o usuário. Nesse ponto, porém, a Xiaomi exagera um pouco ao falar que a tela traz um efeito 2,5D às imagens, aumentando o campo de visão e permitindo uma melhor exibição das imagens. O vidro traseiro, também curvo, é chamado de 3D, mas a empresa não explicou exatamente o que isso quer dizer.



Internamente, o aparelho da chinesa vem equipado com um processador Snapdragon 801, da Qualcomm, e 3 GB de memória RAM, mais do que suficiente para rodar os aplicativos e jogos mais pesados do momento. A bateria é de 3.000 mAh, o que garante uma autonomia considerável, que não foi revelada de forma específica. O aparelho tem suporte a dois chips e vem em três opções de cor - preta, branca com traseira prateada ou branca com traseira dourada.

Falando em especificações, o smartphone também terá uma versão "Pro", ainda mais potente. Aqui, o processador permanece o mesmo, mas a memória RAM ganha um upgrade para a casa dos 4 GB, enquanto a tela, do mesmo tamanho, tem um incremento na resolução para exibir imagens a 1440p. Pode parecer pouco quando explicado em texto, mas a Xiaomi garante que, com a tela curva, a diferença de resolução é bastante perceptível.

Com lançamento marcado ainda para este mês de janeiro, a versão convencional do Mi Note deve custar Y 2.299, o equivalente a R$ 975, enquanto o modelo Pro é um pouco mais caro – Y 3.299, ou cerca de R$ 1.400. Os valores convertidos, porém, são apenas uma referência, já que, como no caso de todos os seus outros modelos, a Xiaomi não tem a menor intenção de lançar o produto fora do território chinês.
Diferente das outras



O modesto evento de lançamento dos novos aparelhos, com poucos jornalistas e convidados, também marcou uma mudança no direcionamento da Xiaomi. Antes criticada pela sua displicência ao lidar com patentes registradas e aparentando não dar a mínima para acusações de copiar a concorrência ou se aproveitar do sucesso dela para alavancar seus próprios produtos, a empresa agora parece estar disposta a se firmar no mercado com as próprias pernas.

Além do design simples e pouco parecido com as outras opções do mercado, a fabricante se preocupou em selecionar peças top de linha para compor o aparelho. A tela é da Sharp, o sensor da câmera é da Sony, o flash dual-LED é Phillips e a bateria é fabricada pela LG. Segundo a companhia, os componentes são os melhores que existem no mercado hoje em dia.

Nas palavras do CEO Lei Jun, a mudança tem a ver não apenas com melhorar o posicionamento da Xiaomi no mercado, mas também mostrar que a empresa está de olho nas tendências e nos melhores componentes. Assim, acredita ele, a empresa aumenta a credibilidade e a confiabilidade não apenas aos olhos dos consumidores, mas também de usuários mobile de todo o mundo.



A apresentação, porém, não deixou de fora as cutucadas tradicionais à Apple. Enquanto falava da câmera do Mi Note, Jun a comparou com a do iPhone 6, deixando bem claro que ela não é “saltada” para fora do aparelho como no celular da Apple. A Xiaomi garante que todos os seus componentes cabem perfeitamente dentro do corpo do aparelho, sem a necessidade de alterações de design desse tipo.

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